terça-feira, 2 de agosto de 2011

A problemática Schincariol vai ajudar a deficitária Kirin?


De um lado, a Schin não consegue crescer; de outro, a Kirin encolhe no Japão – essa parceria pode dar certo?

Esqueça o tom triunfante dos comunicados ao mercado – afinal, todos que compram algo tentam convencer a plateia de que fizeram um bom negócio. Mas a compra da Schincariol pela Kirin é mesmo boa? E para quem?

No informe ao mercado, os japoneses da Kirin mostraram apenas a metade meio cheia de cerveja desse copo. Ao adquirir 50,45% da Schincariol por 3,95 bilhões de reais, a empresa já estreia no Brasil como a segunda maior do setor cervejeiro e a terceira maior em bebidas não-alcóolicas.

Mas a metade vazia do copo – e que pode acabar numa grande ressaca para a Kirin – vem justamente com os problemas que levaram Adriano e Alexandre Schincariol a vender sua parte na cervejaria.

A Kirin afirmou aos investidores que a transação vai lhe garantir “uma sólida plataforma em um mercado emergente promissor”. Sim, o Brasil é um belo mercado para venda de cerveja, mas o problema é que a Schincariol está patinando há anos no segundo lugar, sem apresentar aumento expressivo de participação. Enquanto isso, assiste à Petrópolis ameaçar seu segundo lugar.

Devassa e escanteada

Outro motivo que teria descontentado Alexandre e Adriano Schincariol seria o fracasso do lançamento da Devassa Bem Loura. Lançada com estardalhaço, a meta da marca era encerrar 2010 com uma fatia de 1,5% de mercado. O resultado, segundo reportagem de EXAME, ficou bem aquém: 0,2%.

Por último, ao reassumir a presidência executiva da cervejaria, Adriano deu início a uma reestruturação da diretoria que, na prática, representou um retrocesso na profissionalização iniciada em 2007, após a morte de seu pai e fundador da empresa, José Nelson Schincariol.

Mas a Kirin será capaz de dar uma guinada na Schincariol, a ponto de a cervejaria crescer com fôlego. Ao comunicar a aquisição ao mercado, a empresa japonesa não se fez de rogada: afirmou que as vendas da brasileira crescerão 10% ao ano.

Para isso, vai investir no lançamento de produtos de maior valor agregado, além de reforçar as marcas já pertencentes à Schincariol. Promessas à parte, o ponto é que isso envolve dinheiro – e a Kirin fez questão de enfatizar que a sua prioridade continua ser crescer e se tornar líder nos mercados da Ásia e da Oceania.

Sol poente

O Brasil é visto apenas como “um mercado emergente promissor.” É claro que a Schincariol deve reforçar as receitas geradas pelo mercado externo, num momento em que a Kirin experimenta uma forte queda de vendas em sua terra-natal.

Somente no primeiro trimestre, a receita da Kirin com bebidas alcóolicas encolheu 8,2% sobre o mesmo período de 2010, no mercado japonês, para 169,3 bilhões de ienes, ou 2,18 bilhões de dólares. Já as vendas de não-alcóolicos recuaram 12,6%, somando 840 milhões.

Em compensação, o desempenho do mercado externo, puxado justamente pela Ásia e pela Oceania, foi bem melhor. Os 1,5 bilhão de dólares de receita representaram um salto de 86%. Tudo somado, o prejuízo do primeiro trimestre foi de 27 milhões de dólares.

É verdade que muito disso foi causado pela tragédia que abateu o país em março, com terremotos de grande magnitude, tsunamis e vazamento nuclear. Mas, na apresentação de resultados do primeiro trimestre – um powerpoint de 30 lâminas publicado em março -, a ênfase da empresa recai sobre “lições de casa”: aumentar a produtividade e melhorar a lucratividade.

Trabalhos internos

A companhia planeja, por exemplo, poupar 9,4 bilhões de ienes (cerca de 121,3 milhões de dólares) neste ano com melhorias nos sistemas de produção, distribuição, compras e tecnologia, entre outros.

No plano externo, aquela apresentação foi muito clara: a empresa quer mesmo é bombar nos mercados vizinhos ao japonês, como a China e a Austrália. Seu plano estratégico para 2015 prevê um faturamento total de 3 trilhões de ienes (cerca de 38,7 bilhões de dólares). O mercado externo deve contribuir com 30% disso – cerca de 12 bilhões de dólares.

O último problema que a Kirin deve enfrentar é a resistência do resto da família Schincariol à venda do controle. Liderado por Gilberto Schincariol, esse grupo pretende contestar o acordo na Justiça, segundo o blog Primeiro Lugar, de EXAME. Gilberto alega que ele e os demais tinham direito de preferência na compra das ações de Adriano e Alexandre - algo que os dois teriam ignorado.

Os japoneses estão acostumados a bebidas fortes, como o tradicional saquê, um destilado à base de arroz. Mas não se sabe se são imunes à eventual ressaca causada pela cerveja brasileira - sobretudo se o tira-gosto que a acompanha é um cardápio de problemas familiares e de gestão.

Fonte: EXAME

até breve

‘Fichas-sujas’ querem salários retroativos


Depois de garantirem o mandato por meio de decisão Judicial, deputados antes barrados pela Lei da Ficha Limpa ou que assumiram em lugar de colegas cassados procuram agora recuperar o dinheiro que teriam perdido no tempo em que ficaram fora da Câmara. Parlamentares desse grupo que tomou posse após o início do novo Congresso em 1.º de fevereiro estão se movimentando para tentar receber salários retroativos ao período compreendido entre a decisão da Justiça e o início efetivo do mandato.

Um requerimento formal já foi entregue à Mesa da Câmara pelo deputado Francisco Araújo (PSL-RR), e o deputado João Pizzolatti (PP-SC) está fazendo consultas à assessoria jurídica para saber se cabe um pedido de ressarcimento à Casa. Araújo assumiu o mandato no dia 12 de maio na vaga de Chico das Verduras (PRP-RR), cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos em 11 de fevereiro deste ano.

O deputado se sentiu prejudicado pela demora da Mesa em lhe entregar o cargo e solicitou os salários, auxílio-moradia e verbas devidas aos parlamentares no exercício do mandato retroativamente à decisão judicial que afastou o antecessor. O deputado Pizzolatti assumiu no dia 13 do mês passado com as deputadas Janete Capiberibe (PSB-AP) e Magda Moffato (PTB-GO).

Os três garantiram mandato beneficiando-se do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) na Lei da Ficha Limpa. Os ministros do STF decidiram, em março, que a lei não poderia ser aplicada nas eleições de 2010. Antes considerados fichas-sujas, os três recuperaram os registros e tiveram seus votos validados.

"Estou, primeiro, analisando a legalidade do pedido. Quero saber se temos o direito ou não (aos salários retroativos). Depois, vou avaliar a moralidade. O pagamento pode ser legal, mas pode não ser decente. Eu prefiro fazer uma avaliação pé no chão", afirmou Pizzolatti.

A decisão, segundo ele, deverá ser tomada nos próximos dez dias, depois que tiver as informações jurídicas e fizer a avaliação política das eventuais repercussões que esse tipo de pedido pode provocar. O deputado descartou, no entanto, a hipótese de pedir ressarcimento de verbas indenizatórias. O salário de deputados e senadores é de R$ 26,7 mil. O período de três meses entre a decisão do Supremo até a posse em julho somaria R$ 80,1 mil de extras na conta do parlamentar apenas em salários.

Os deputados têm ainda a verba de gabinete no valor de R$ 60 mil, usada para pagar funcionários, a verba indenizatória paga mediante apresentação de comprovante de despesas inerentes ao exercício do mandato - em valores que variam de R$ 23.033,13 a R$ 34.258,50, dependendo da distância entre Brasília e o Estado de origem do parlamentar - e o auxílio-moradia de R$ 3 mil para os que não moram em apartamento funcional.

A pretensão de obter ressarcimento se baseia em decisões anteriores da Mesa da Câmara. Na década de 90, Albérico Filho (PMDB-MA) teve reconhecido pela Mesa o direito de receber salários retroativos - de 8 de janeiro de 1993 a março de 1995 - por danos pelo adiamento de sua posse no lugar de Ricardo Murad (PSD-MA).

Francisco Araújo já foi avisado de que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), não vai atender ao pedido de salários retroativos. A assessoria do deputado informou que o parlamentar, no entanto, manifestou a intenção de buscar outras formas para obter o que considera um direito.

Fonte: Estadão

até breve

Candidatos pré-selecionados para o ProUni devem comprovar informações até amanhã


Os candidatos pré-selecionados em terceira chamada para receber uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) devem comparecer até amanhã (3) às instituições de ensino para as quais foram selecionados e comprovar as informações prestadas durante as inscrições. A lista dos documentos que precisam ser apresentados está disponível no site do programa.

Para o segundo semestre de 2011, foram disponibilizados 92 mil benefícios e cerca de 460 mil se inscreveram para participar da disputa. A lista dos aprovados em terceira chamada foi divulgada pelo Ministério da Educação (MEC) na última quinta-feira (28).

Ao final das três convocatórias, o sistema gerará uma lista de espera que poderá ser usada pelas instituições de ensino para preencher as vagas remanescentes. Os interessados em integrar a lista deverão fazer essa opção no período de 8 a 10 de agosto, também no site do programa.

Pode participar do ProUni o aluno que cursou todo o ensino médio em escola pública ou estabelecimento privado com bolsa. Também é necessário ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 e atender aos critérios de renda do programa.

Fonte: JB

até breve

Motorista que dirigia pelado deve perder a carteira de motorista

O motorista que estava pelado quando bateu o carro em uma praça deve perder a carteira de motorista. De acordo com a Polícia Civil, um inquérito foi aberto e ele será chamado para depor. O acidente aconteceu em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo e o homem aparentava estar embriagado no momento da batida.

O suspeito dirigia um Chevrolet Camaro, carro avaliado em R$ 200 mil, e estava totalmente sem roupa no momento da batida, que provocou a queda de um muro. Segundo a Polícia Militar, o homem estava aparentemente embriagado, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro. Uma garrafa de whisky quase vazia foi encontrada dentro do carro

Para fazer o boletim de ocorrência, o homem colocou uma cueca e uma camiseta. Ele fez o exame de dosagem alcoólica no sangue quando chegou ao hospital e o resultado deve sair em até 30 dias.

Essa não foi a primeira ocorrência policial em que esse homem, filho de um influente empresário de São Bernardo do Campo, se envolveu. Entre seus mais de dez boletins de ocorrência, há muitos acidentes de carro e uma agressão. Em 2007, ele bateu a Ferrari de seu pai e deu uma cabeçada na boca do cinegrafista que registrou o acidente.

Depois de passar pelo hospital, o motorista foi liberado pela polícia.

Assista ao vídeo:



Fonte: R7

até breve

Micro e pequenas empresas fluminenses disputam prêmio nacional de competitividade


Empresas fluminenses poderão se inscrever, gratuitamente, até o próximo dia 15, para a etapa estadual do Prêmio da Competitividade para Micro e Pequenas Empresas (MPE Brasil 2011). O concurso é promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) há oito anos e terá a etapa nacional disputada em Brasília, no fim do primeiro trimestre de 2012.

A coordenadora do prêmio na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Claudia de Luca, informou que as empresas inscritas terão até o dia 31 para devolver os questionários preenchidos, que serão subordinados a uma banca examinadora. A idéia, disse, é selecionar até 50 empresas para serem visitadas este ano pela comissão de avaliadores. No ano passado, foram 36 micro e pequenas empresas visitadas.

Na edição 2010 do prêmio de qualidade MPE Brasil, o estado do Rio recebeu 11.400 inscrições, o que significou mais de 10% das cerca de 100 mil inscrições registradas nos estados. Seis vencedores fluminenses nas categorias educação, indústria, saúde e tecnologia da informação (TI) disputaram a etapa final.

A expectativa da secretaria e dos demais promotores da etapa estadual do prêmio - a Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), a Gerdau-Cosigua e o Sebrae/RJ - é que o Rio continue liderando no Sudeste em número de participantes. Nos três últimos anos, os estados que apresentaram o maior número de inscrições na região foram o Rio de Janeiro, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul.

Claudia de Luca lembrou que além de um diagnóstico gratuito de desempenho, com sugestões de melhoria em pontos ainda deficitários, as empresas recebem um troféu, um certificado e o selo do MPE Brasil, que poderão atrelar à sua imagem pelo período de um ano. Claudia ressaltou que esse selo dá um up grade (salto) aos negócios da companhia, em termos de produtividade, qualidade e competitividade. “Porque é uma credibilidade. Todos sabem que ela está começando o processo de gestão”.

As micro e pequenas empresas podem concorrer ao Prêmio MPE Brasil 2011 nas categorias agronegócio, indústria, comércio, serviços, turismo, tecnologia da informação (TI), saúde, educação, além de destaque de responsabilidade social e destaque de inovação.

A microempresa Ecoleta, do município de Resende, no centro-sul fluminense, que atua na coleta e no beneficiamento de óleos vegetais e gorduras residuais, concorre à premiação este ano pela terceira vez consecutiva. Em 2009, foi finalista na categoria comércio e, no ano passado, na categoria indústria. A Ecoleta surgiu em 2007 como resultado de uma iniciativa em prol da sustentabilidade, que foi o projeto de educação ambiental Viva Óleo, voltado para a reciclagem de óleo de cozinha.

"A gente está no caminho certo de uma gestão prudente e competitiva para a empresa”, disse o diretor de Logística e Planejamento de Produção da Ecoleta, Leonardo Aguiar, ao comentar a participação no MPE Brasil.

A Ecoleta recebe óleo de cooperativas, associações e empresas dos estados do Rio, de Minas Gerais e São Paulo. O beneficiamento do óleo é feito em Resende. “Ele é matéria-prima para diversos produtos. O óleo vegetal tem inúmeras aplicações. Só vai depender da qualidade com que ele chega na indústria. O nosso trabalho é melhorar essa qualidade”. O produto beneficiado serve para a indústria química, para a fabricação de biodiesel, sabão, tintas e, inclusive, de ração animal.

Fonte: Agência Brasil

até breve

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dez erros que cometemos no restaurante por quilo


Gente que fura fila, reserva mesa com celular ou belisca antes de pesar o prato: reconhece? Veja os dez tipos imperdoáveis

Será que só porque o ambiente dos restaurantes self-service ou por quilo são mais informais a elegância está totalmente dispensada? Na verdade, como em qualquer lugar de convívio social, esses estabelecimentos também têm sua etiqueta, que ajudam o bem-estar de todos. Mas pare e pense: você sabe se comportar de maneira adequada no restaurante por quilo? Se você belisca uma batatinha na fila ou acha que não tem problema nenhum furar a fila, sem pedir permissão, para pegar aquele pedaço de frango que acabou esquecendo, já cometeu dois erros logo de início.

Apesar de ser um ambiente mais simples, o popular restaurante por quilo, opção sob medida para aqueles que desejam fazer uma refeição rápida e mais barata, não é terra de ninguém. Especialistas consultados pelo iG elegeram os dez tipos de comportamento mais imperdoáveis cometidos no restaurante por quilo.

1 – Fura-fila
Esse é o tipo de erro que demonstra a falta de noção de coletividade. Não só no restaurante por quilo, mas nas diversas situações do cotidiano que exigem que uma fila seja formada, sempre tem um apressadinho que acha que tem mais justificativas que os outros. “Furar fila é inaceitável em qualquer circunstância”, afirma a consultora de etiqueta Dóris Azevedo. Se você deixou de pegar algo e mudou de ideia, deve ir para o final da fila novamente. A consultora de imagem e etiqueta Cintia Castaldi abre uma exceção, porém. Ela afirma que a única hipótese para não ter que pegar a fila novamente é quando você se esqueceu de pegar apenas um alimento. “Mesmo assim você só pode fazer isso se pedir permissão à pessoa que estiver perto de tal comida. Apesar de ser possível pedir licença, o ideal, claro, é enfrentar a fila novamente”, diz.

2 – Petisqueiro
“Comer na fila definitivamente não pode”, sentencia a consultora de etiqueta Sofia Rossi. Não, nem mesmo uma batatinha frita. Os clientes do restaurante por quilo devem entender que todo alimento consumido deve ser pesado e pago. O peso do alimento pode não ser significativo, mas, ainda sim o comportamento é inadequado. Cintia diz que beliscar não chega a ser “trapaça”, porque a quantidade é muito pequena, mas é um ato extremamente deselegante. “Além de ser feio, acaba tumultuando a fila, porque a pessoa acaba se distraindo quando petisca.”

3 – Cabeludo
Ficar mexendo no cabelo, no nariz ou na boca perto da comida é anti-higiênico. Cabelos podem cair na travessa, assim como saliva, caso a pessoa fique conversando enquanto se serve. “Além de falta de higiene, é falta de bom senso e de educação também. Os cabelos desprendem-se da cabeça sem que percebamos, e eles podem tanto cair na travessa quanto no prato do vizinho. É muito desagradável se deparar com um fio de cabelo em nossos pratos”, afirma Dóris.

4 – Guloso
Mesmo que não seja muito agradável ter que enfrentar a fila duas ou três vezes, você deve evitar colocar muita comida no prato de uma só vez. Sofia afirma que dá mais trabalho, mas é a atitude indicada. “Se a pessoa estiver realmente com muita fome, deve repetir. Sabemos que vai ser mais trabalhoso e demandará mais tempo, mas vale a pena. Encher o prato é bastante deselegante.” De acordo com Cintia, até meio quilo é aceitável. Mais do que isso já pede o fracionamento da refeição em duas ou três vezes.

5 – Flanelinha de mesa
Sempre tem os que guardam lugares nas mesas colocando bolsas ou celulares. Cena que de tão comum, parece ser aceitável. Mas só parece. De acordo com Sofia, isso é errado. “Se a mesa estiver vazia, qualquer um pode se sentar”, afirma. Cintia aponta outro problema: “se você está acompanhado de apenas uma pessoa e reserva uma mesa de quatro lugares, por exemplo, impedirá que alguém compartilhe a mesa até você voltar. Guardar lugar prejudica os demais clientes que precisam acomodar-se no local”, explica Cintia. “O cliente também corre um sério risco de ser roubado se deixar a bolsa ou a carteira em cima da mesa para guardar lugar. A dica é acomodar-se, pedir as bebidas e só depois ir se servir”, ensina Dóris.

6 – Lento
A fluidez da fila em um restaurante por quilo é de muita importância. Dela depende a rapidez da refeição de todos os seus frequentadores. “No sistema de quilo a palavra-chave é agilidade. Seja rápido”, afirma Dóris. Se for preciso, primeiro olhe todas as opções de alimentos e só então pegue a fila. Atitudes simples como esta podem evitar que longas filas sejam formadas. Além da demora na escolha, conversas paralelas com amigos podem ocasionar o mesmo problema.

7 – Indeciso
Por mais estranho que pareça, algumas pessoas escolhem um determinado alimento e acabam se arrependendo. Sem pensar duas vezes, colocam a comida de volta na travessa do restaurante. Tal atitude é desaconselhada “Arque com seus enganos”, é a opinião da consultora Dóris Azevedo. De acordo com Sofia, se a pessoa que não quiser mais algo que pegou, deve pesar o prato e simplesmente deixar de comer a parte rejeitada.

8 – Trapaceiro
“Pescar” os pedacinhos mais gostosos de algum prato é hábito levado a extremos. Acredite: há até quem tire a carne do osso. “É evidente que queremos sempre o que tem de melhor, mas, mesmo no sistema à la carte, não conseguimos escolher as partes exatas que gostaríamos de comer. Além de ser falta de respeito com as pessoas que ainda não se serviram e vão ficar com os restos, você vai prejudicar a fila se ficar escolhendo muito”, aponta Sofia Rossi.

9 – Terremoto
Ficar revirando a comida dentro da travessa à procura de uma porção que agrade é errado. “Sirva-se da porção mais próxima. ‘Assassinar’ uma lasanha, por exemplo, para pegar uma parte mais torradinha é, no mínimo, deselegante. Revirar a comida é um absurdo”, sentencia Dóris. A consultora Cintia Castaldi vai além: “não pode remexer comida nem no seu prato, que dirá num recipiente comunitário. É falta de elegância!”.

10 – Escandaloso
Sem dúvida é desagradável, mas acontece. Encontrar um fio de cabelo, um bicho ou mesmo um pedaço de plástico de alguma embalagem dentro do prato não é incomum. De acordo com Sofia, o procedimento correto é chamar um garçom e mostrar o ocorrido discretamente. Fazer escândalos não irá resolver o problema. “Alguns lugares não cobram se você desejar refazer seu prato. Outros cobram. Se sentir-se lesado, o que você pode fazer é não repetir ou não voltar mais naquele estabelecimento”, ensina Cintia.
Fonte: ig
até breve

Código Florestal e projetos de interesse do cidadão são destaque na retomada dos trabalhos no Senado


Enquanto estão em análise temas de ordem econômica referentes aos estados e municípios e à União, o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), adiantará o exame de matérias que dizem respeito diretamente ao dia a dia do cidadão. Na reunião de amanhã (2), por exemplo, está prevista a apreciação de um projeto de lei que obriga a Receita Federal a comunicar ao contribuinte do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) a retenção da sua declaração na malha e fina e de outro que inclui escritórios de engenharia e arquitetura entre os beneficiários do Simples Nacional.

Um tema considerado polêmico pelos senadores de praticamente todos os partidos, mas que terá que ter deliberação da Casa até o fim do ano é o que altera o Código Florestal. Na sexta-feira (5), a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) dará prosseguimento à série de seminários que faz desde o primeiro semestre sobre o assunto. O seminário será às 14 horas, durante reunião na comissão, e tem como objetivo debater a recomposição ambiental em áreas produtivas. Um dos participantes será o procurador da Fazenda Nacional, Luiz Carlos Silva de Moraes.

A crise econômica internacional também entrou na agenda do Senado. Medidas em defesa da preservação do emprego em um cenário de crise econômica prolongada é o tema da reunião de amanhã (2) na Subcomissão Permanente em Defesa do Emprego e da Previdência Social. O debate faz parte de um ciclo de discussões sobre a integração da América do Sul. Entre os convidados estão o presidente do Instituto de Estudos Estratégicos para a Integração da América do Sul (Intersul), José Carlos de Assis.

Na primeira semana após o recesso, a retomada das atividades legislativas não se reflete nos trabalhos de plenário, como ocorre nas comissões. Para amanhã e quarta-feira (3), dias de maior volume de trabalho em plenário, pela agenda divulgada na página oficial da Casa, a semana será tranquila para os senadores. Amanhã, por exemplo, não há, ainda, nada previsto.

Os parlamentares que comparecerem aos trabalhos plenários a partir das 14h de quarta-feira (3) participarão de sessão de homenagem ao educador e folclorista norte-riograndense Luís da Câmara Cascudo pela passagem dos 25 anos de sua morte.

Fonte: Agência Brasil

até breve

Após denúncias, Dilma se reúne com vice e ministros


A reunião de coordenação com a presidente Dilma Rousseff começou no fim desta manhã, no Palácio do Planalto. Entre outros assuntos, foram incluídas na pauta do dia as novas denúncias contra o Ministério da Agricultura, divulgadas pela revista Veja desta semana, que aponta suposto esquema de corrupção na pasta.

Segundo a reportagem da Veja, Oscar Jucá Neto (irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá), afastado da diretoria financeira da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na semana passada, acusou o PMDB e o PTB de terem montado uma estrutura no Ministério da Agricultura para fazer negócios para as legendas. Segundo Jucá Neto, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, estaria envolvido em irregularidades na pasta e teria insinuado pagamento de propina para ele, Jucá Neto, ficar calado.

Participam da reunião de hoje com Dilma, o vice-presidente, Michel Temer, e os ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Planejamento, Miriam Belchior; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho; de Relações Institucionais; Ideli Salvatti; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann e de Minas e Energia, Edison Lobão, além dos líderes do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (RT-SP), no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) e do Congresso, Mendes Ribeiro (PMDB-RS).

Fonte: Estadão

até breve

Alto comissário da ONU vem ao Brasil ver como são tratados os refugiados estrangeiros


O alto comissário da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), António Guterres, visita, a partir de hoje (1º) o Brasil a partir de hoje (1º). É a segunda visita dele ao país, que ficará aqui até quarta-feira (3). Guterres vai se reunir com refugiados e reassentados acolhidos pelo Brasil. Também há reuniões marcadas com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e autoridades do governo e do Congresso.

Pelos dados da Acnur de 2010, há no Brasil 4.306 refugiados de 75 nacionalidades, sendo 39% angolanos, 14% colombianos, 10% oriundos do Congo, 6% da Libéria e 5% do Iraque. A maior parte dos refugiados vem da África e, em seguida, das Américas.

De acordo com o Itamaraty, o Brasil será destaque na campanha global a ser lançada este mês pela Acnur. Apenas em 2011, o governo brasileiro planejou repassar, em contribuições para a a agência da ONU, cerca de US$ 3,7 milhões.

A legislação brasileira de refúgio é considerada uma das mais modernas e abrangentes do mundo, segundo o Ministério das Relações Exteriores. O Brasil é considerado, de acordo com especialistas, exemplo na prevenção da chamada apatridia, que diz respeito às pessoas que não têm nacionalidade ou cidadania reconhecidas.

A Acnur recebeu duas vezes o Prêmio Nobel da Paz (1954 e 1981). Com mais de 7 mil funcionários, atua em 123 países e tem mandato para conduzir e coordenar ações internacionais de proteção aos refugiados e atividades de assistência a retornados, deslocados internos e apátridas.

Fonte: Agência Brasil

até breve

Pesquisa transforma lixo poluente em material de contenção de petróleo


O que é atualmente uma grande preocupação da indústria pesqueira – dar destino adequado a resíduos como restos de camarão e siri – pode ser transformado em benefício do meio ambiente, aproveitando o que antes era poluente para produzir bóias, mantas e barreiras de contenção para derrame de óleo no mar.

Diariamente toneladas de carapaças de camarão e siri são dispensadas nas areias das praias pela atividade pesqueira. Além do mau cheiro e poluírem o local, esses restos atraem insetos e roedores. É o que acontece, por exemplo, na praia do Farol de São Tomé, no município de Campos de Goytacazes. Segundo Edmilson José Maria, professor de química da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), a estimativa é de que, das 180 embarcações que recolhem cerca de 20 toneladas diárias, resultem de três a quatro toneladas de restos de crustáceos, despejadas nesse trecho de litoral.

Para reaproveitar o lixo, Edmilson desenvolveu o projeto "Reaproveitamento de resíduos da atividade pesqueira do camarão para produção de boias de contenção de derrame de óleo no mar", que tem apoio do edital Prioridade Rio, da FAPERJ. As boias são feitas de quitosana, uma fibra natural, insolúvel, que pode ser gerada a partir da quitina, presente em grande quantidade nos crustáceos.

Conforme o pesquisador explica, materiais presentes na natureza, os sorventes orgânicos naturais são ricos em carbono. É o caso da serragem, da palha, do sabugo de milho e da quitina. "Esses materiais à base de fibras são biodegradáveis e podem absorver de três a 15 vezes o seu peso em óleo, sendo que a quitina e a quitosana têm maior capacidade de absorção: cada grama da boia produzida foi capaz de adsorver 83 gramas de óleo diesel. Isso quer dizer que se trata de um produto com baixo custo de produção e alta capacidade de adsorção. O que quer dizer capacidade de uma superfície sólida em fazer aderir moléculas de um fluido."

Edmilson afirma que as cascas de camarão têm de 5 a 7% de quitina e as de siri, de 15 a 20 %. "Para a produção das boias, é preciso juntar essas cascas e submetê-las a um processo de desmineralização, desproteinação e despigmentação. Os resíduos passam por diversos procedimentos químicos, que, inclusive, lhes tiram o mau cheiro, até chegarem às principais matérias-primas: a quitina e a quitosana."

Segundo o pesquisador, primeiro, as cascas são lavadas e secas ao sol em mesas que, em vez de tampo, contam com tela do tipo mosquiteiro, por baixo e por cima, para evitar o contato com insetos. Depois, são lavadas, secas e trituradas para, em seguida, passar pela etapa da desmineralização, que é a retirada dos minerais por meio de submersão em meio ácido. A etapa seguinte é a desproteinação, feita em meio alcalino, para remover resíduos de carne e matéria orgânica.

Para retirar o cheiro característico do camarão, as cascas passam pela desodorização, feita com hipoclorito de sódio, a conhecida água sanitária. "Estas três etapas levam à formação da quitina; para produzir a quitosana, é necessário se fazer a desacetilação, realizada em meio alcalino à temperatura de 120 graus Celsius. Em todas essas etapas os produtos intermediários e finais são lavados e secos.", explica o pesquisador. A maior parte dessas reações é realizada em reator, em alta temperatura.

Nos testes realizados no laboratório de Ciências Químicas da Uenf, o produto teve grande êxito, conta Edmilson. As boias ainda precisarão passar por alguns testes, para avaliar, por exemplo, sua eficácia na água do mar, testes de sistema estático e dinâmico, além de testes de molhabilidade e flutuabilidade, comparando-as com os modelos comerciais e as produzidas com outras fibras vegetais. Os próximos passos agora serão produzir os produtos em maior quantidade.

Para isso, será preciso treinar pescadores e marisqueiros da região para a secagem correta das sobras de crustáceos. Edmilson pretende ainda levar o projeto e promover o treinamento em outras áreas litorâneas do estado. "Acredito que este projeto também possa desenvolver a conscientização ambiental da população envolvida na pesca e no beneficiamento dos camarões", diz o pesquisador.
Fonte: JB
até breve