Planos de saúde estão obrigados a cobrir exames com vídeo e imagem, fazer transplante de medula óssea e implantar coroas dentárias
Estudo de alterações cromossômicas em leucemias por FISH, implante de marca-passo, transplante de medula óssea, cirurgias e exames feitos com auxílio do vídeo e de imagem, consulta/sessões com psicólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas e ações odoltológicas como colocação de coroas e blocos. Esses são apenas alguns dos 70 novos procedimentos que os planos estão obrigados a cobrir a partir desta segunda-feira (7). As novas regras foram determinadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no último mês de maio.
De acordo com a ANS, as mudanças devem beneficiar cerca de 44 milhões de brasileiros que contrataram planos de saúde a partir de primeiro do dia 02 de janeiro de 1999. Já aqueles usuários, aproximadamente outros 10,4 milhões , que têm planos de saúde mais antigos, não serão contemplados com a nova medida e deverão continuar seguindo o que está escrito no contrato.
A Associação Brasileira de Medicina de Grupo, que representa o setor dos planos de saúde, já alertou que as novas regras irão gerar custos adicionais, com aumento no valor dos seguros para as novas adesões e reajustes nos atuais contratos. Entretanto, o Ministério da Saúde entende que as mudanças eram necessárias e avalia que o aumento que será imposto pelas administradoras será compensando pela qualidade da assistência que vai melhorar com a inclusão de 70 novos procedimentos.
A expectativa da ANS é que as novas coberturas encareçam os planos em cerca de 1%. Já as seguradoras esperam altas maiores. “Pode acontecer de ser bem mais que 1%, e aí os consumidores vão ter que arcar com esses custos. Mas quem se utilizar das novas regras vai agradecer muito, vai evitar, por exemplo, uma cirurgia ou ter que passar por uma quimioterapia que não esteja fazendo efeito” -, afirmou Henrique Oti Shinomata, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Seguro.
Novos procedimentos
Dos 70 procedimentos, 16 estão na área odontológica, como a colocação de coroas e blocos. Os demais, outros 54, são avanços da medicina, como o transplante de medula e exames genéticos e de imagem. O pet scan, que ajuda a visualizar tumores e outras doenças, é um deles. O exame custa cerca de R$ 3,5 mil, valor que muitos planos não cobrem. “É uma espécie de ressonância mais sofisticada, que pega o câncer e a metástase do pulmão mais no início. Atualmente, é preciso ir para cirurgia exploratória”, explicou Shinomata.
A possibilidade de internação domiciliar está entre as novidades da ampliação da cobertura e o transplante de medula feito por doação de outra pessoa também passa a ser coberto pelos pacotes de referência dos planos. A principal indicação deste transplante é para o tratamento de leucemia.
“Também terão as vídeolaparoscopias no tórax. Antes tinha que abrir o paciente, e a recuperação é muito custosa e dolorida”, contou o especialista.
Ainda estão inclusos o teste do reflexo vermelho em recém-nascido, o teste do olhinho; a desoxicorticosterona, diagnóstico da hiperplasia suprarrenal; anticorpos antitétano, avaliação de imunodeficiência primária; anti-GA, diferenciação de diabetes tipo I e II; teste rápido para detecção de HIV em gestante; descorticação pulmonar por videotoracoscopia, procedimento menos invasivo que o convencional a céu aberto, que demanda a abertura da caixa torácica; reconstrução e retencionamento ou reforço de ligamento, procedimento de uso corrente por artroscopia, menos invasivo que o convencional a céu aberto.
Tratamentos longos
As novas regras também aumentam o número de consultas de especialistas como psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas que os planos de saúde têm que cobrir. O número de sessões varia de 12 a 24 dependendo da doença e da especialidade. No caso dos psicólogos, elas podem chegar a 40, desde que indicadas por um psiquiatra.
“Antes havia um limite de 180 dias em hospital dia. Não terá mais essa limitação, então não interrompe o tratamento e evita uma crise”, acrescentou Shinomata.
Fonte: Gazetaweb
Estudo de alterações cromossômicas em leucemias por FISH, implante de marca-passo, transplante de medula óssea, cirurgias e exames feitos com auxílio do vídeo e de imagem, consulta/sessões com psicólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas e ações odoltológicas como colocação de coroas e blocos. Esses são apenas alguns dos 70 novos procedimentos que os planos estão obrigados a cobrir a partir desta segunda-feira (7). As novas regras foram determinadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no último mês de maio.
De acordo com a ANS, as mudanças devem beneficiar cerca de 44 milhões de brasileiros que contrataram planos de saúde a partir de primeiro do dia 02 de janeiro de 1999. Já aqueles usuários, aproximadamente outros 10,4 milhões , que têm planos de saúde mais antigos, não serão contemplados com a nova medida e deverão continuar seguindo o que está escrito no contrato.
A Associação Brasileira de Medicina de Grupo, que representa o setor dos planos de saúde, já alertou que as novas regras irão gerar custos adicionais, com aumento no valor dos seguros para as novas adesões e reajustes nos atuais contratos. Entretanto, o Ministério da Saúde entende que as mudanças eram necessárias e avalia que o aumento que será imposto pelas administradoras será compensando pela qualidade da assistência que vai melhorar com a inclusão de 70 novos procedimentos.
A expectativa da ANS é que as novas coberturas encareçam os planos em cerca de 1%. Já as seguradoras esperam altas maiores. “Pode acontecer de ser bem mais que 1%, e aí os consumidores vão ter que arcar com esses custos. Mas quem se utilizar das novas regras vai agradecer muito, vai evitar, por exemplo, uma cirurgia ou ter que passar por uma quimioterapia que não esteja fazendo efeito” -, afirmou Henrique Oti Shinomata, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Seguro.
Novos procedimentos
Dos 70 procedimentos, 16 estão na área odontológica, como a colocação de coroas e blocos. Os demais, outros 54, são avanços da medicina, como o transplante de medula e exames genéticos e de imagem. O pet scan, que ajuda a visualizar tumores e outras doenças, é um deles. O exame custa cerca de R$ 3,5 mil, valor que muitos planos não cobrem. “É uma espécie de ressonância mais sofisticada, que pega o câncer e a metástase do pulmão mais no início. Atualmente, é preciso ir para cirurgia exploratória”, explicou Shinomata.
A possibilidade de internação domiciliar está entre as novidades da ampliação da cobertura e o transplante de medula feito por doação de outra pessoa também passa a ser coberto pelos pacotes de referência dos planos. A principal indicação deste transplante é para o tratamento de leucemia.
“Também terão as vídeolaparoscopias no tórax. Antes tinha que abrir o paciente, e a recuperação é muito custosa e dolorida”, contou o especialista.
Ainda estão inclusos o teste do reflexo vermelho em recém-nascido, o teste do olhinho; a desoxicorticosterona, diagnóstico da hiperplasia suprarrenal; anticorpos antitétano, avaliação de imunodeficiência primária; anti-GA, diferenciação de diabetes tipo I e II; teste rápido para detecção de HIV em gestante; descorticação pulmonar por videotoracoscopia, procedimento menos invasivo que o convencional a céu aberto, que demanda a abertura da caixa torácica; reconstrução e retencionamento ou reforço de ligamento, procedimento de uso corrente por artroscopia, menos invasivo que o convencional a céu aberto.
Tratamentos longos
As novas regras também aumentam o número de consultas de especialistas como psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas que os planos de saúde têm que cobrir. O número de sessões varia de 12 a 24 dependendo da doença e da especialidade. No caso dos psicólogos, elas podem chegar a 40, desde que indicadas por um psiquiatra.
“Antes havia um limite de 180 dias em hospital dia. Não terá mais essa limitação, então não interrompe o tratamento e evita uma crise”, acrescentou Shinomata.
Fonte: Gazetaweb
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até breve
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