
O empresário Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, revelou ontem que irá participar dos próximos leilões de concessão de aeroportos que o governo pretende realizar até o fim de 2011. Eike, no entanto, não especificou se pretende disputar a concessão de todos os três terminais que serão leiloados em dezembro - Cumbica, em Guarulhos (SP), Viracopos, em Campinas (SP) e Brasília - ou se tem interesse apenas em alguns. "No mínimo eu vou provocar os outros a pagarem mais", afirmou durante encontro com empresários promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais do Rio (Lide-Rio). -
Batista disse que sua intenção é montar um consórcio com um grupo estrangeiro, e não com uma empresa brasileira, para disputar as concorrências.Adiantou também que poderá criar uma nova companhia para entrar no ramo aeroportuário.
"Trata-se de uma oportunidade de negócios grande, principalmente no Brasil, que tem um tráfego [aéreo] expressivo", declarou. Anteontem o governo realizou a primeira concessão no setor. O vencedor do leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, foi o consórcio Inframérica, formado pela Engevix e pela argentina Corporación América.
Açu
Na mesma ocasião, Batista observou que a indústria automobilística provavelmente perderá espaço para a de óleo e gás no Complexo Industrial do Porto do Açu, que a LLX está construindo na região norte do Estado do Rio de Janeiro. Segundo o empresário - que controla o grupo EBX, ao qual a companhia LLX está ligada -, a indústria automotiva "ficou pequena" para o Porto do Açu perante o interesse de empreendedores de óleo e gás em se instalarem ali.
"Grandes empresas, que vão ter de fornecer equipamentos de contratos já ganhos, estão procurando lugar para fazer uma indústria", disse.
"Temos como âncora o nosso próprio estaleiro, que é um grande demandador", afirmou em referência ao complexo que a OSX, empresa de construção naval e offshore do grupo, vai erguer no local. Ainda segundo Batista, as empresas que se instalarem em Açu também poderão atender de forma competitiva a estaleiros localizados em outras partes do Brasil. "Os outros estaleiros podem receber as peças por navio. É uma vantagem imensa usar a cabotagem para entregar", defendeu ele.
Fonte: DCI
até breve
Batista disse que sua intenção é montar um consórcio com um grupo estrangeiro, e não com uma empresa brasileira, para disputar as concorrências.Adiantou também que poderá criar uma nova companhia para entrar no ramo aeroportuário.
"Trata-se de uma oportunidade de negócios grande, principalmente no Brasil, que tem um tráfego [aéreo] expressivo", declarou. Anteontem o governo realizou a primeira concessão no setor. O vencedor do leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, foi o consórcio Inframérica, formado pela Engevix e pela argentina Corporación América.
Açu
Na mesma ocasião, Batista observou que a indústria automobilística provavelmente perderá espaço para a de óleo e gás no Complexo Industrial do Porto do Açu, que a LLX está construindo na região norte do Estado do Rio de Janeiro. Segundo o empresário - que controla o grupo EBX, ao qual a companhia LLX está ligada -, a indústria automotiva "ficou pequena" para o Porto do Açu perante o interesse de empreendedores de óleo e gás em se instalarem ali.
"Grandes empresas, que vão ter de fornecer equipamentos de contratos já ganhos, estão procurando lugar para fazer uma indústria", disse.
"Temos como âncora o nosso próprio estaleiro, que é um grande demandador", afirmou em referência ao complexo que a OSX, empresa de construção naval e offshore do grupo, vai erguer no local. Ainda segundo Batista, as empresas que se instalarem em Açu também poderão atender de forma competitiva a estaleiros localizados em outras partes do Brasil. "Os outros estaleiros podem receber as peças por navio. É uma vantagem imensa usar a cabotagem para entregar", defendeu ele.
Fonte: DCI
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