É complicado ver que algumas palavras perderam seu real significado, sua real função.
Há uns anos tive a oportunidade de trabalhar com uma pessoa que nunca me deixava esquecer uma máxima: “o muito uso do sim é o descuido do não”.
Acho que ele fazia alusão ao trecho da música de Vinícius de Morais e Toquinho: Sei lá... a vida tem sempre razão, onde há uma frase que diz: "A hora do sim é um descuido do não".
É isso que vejo acontecer nos dias atuais, descuidos com as palavras em seu contexto maior.
Hoje, uma criança para ter o que deseja não precisa mais se intensificar nos estudos, melhorar o comportamento... Não... não é mais necessário! Hoje, uma criança apenas precisa “abrir o berreiro”, e pronto! Os pais, para não serem importunados, cedem as suas pretensões.
Outra palavra que sempre evitei dizer, desde moleque, esta na boca de todos, totalmente vulgarizada em seu sentido maior. Não que eu era, ou seja melhor que ninguém, mas dizê-la me fazia lembrar que havia errado, fazia ter consciência que poderia evitar tal desacerto. Mas a palavra desculpa virou um clichê. Sempre tentei, e tento evitar os erros, pelo menos, para com os outros.
Não podemos nos servir de um simples verbete, para achar que toda a mazela causada pelos nossos atos, ou palavras, podem ser esquecidos com o uso de uma simples expressão.
Ridicularizando a forma exemplificativa: um soco na "cara", causando um olho roxo, não terá sua dor, nem mesmo sua vermelhidão abreviada, com um simples pedido de desculpas.
Sei que nesse ponto alguns dirão que muitos de nossos atos são irreversíveis, e um simples pedido de desculpas serve, pelo menos, para que o agressor mostre arrependimento, condolência... tudo bem... sei disso!
O que gostaria de deixar claro, nessa pequena seqüência de frivolidades que acabo de escrever, é que temos que ter mais consciência sobre nossos atos, tanto os permissivos (SIM) quanto os remediadores (DESCULPAS).
E, se na tentativa de dizer algo, tenha sido impreciso, há uma coisa a fazer, SIM, só me resta pedir DESCULPAS!
até breve
Há uns anos tive a oportunidade de trabalhar com uma pessoa que nunca me deixava esquecer uma máxima: “o muito uso do sim é o descuido do não”.
Acho que ele fazia alusão ao trecho da música de Vinícius de Morais e Toquinho: Sei lá... a vida tem sempre razão, onde há uma frase que diz: "A hora do sim é um descuido do não".
É isso que vejo acontecer nos dias atuais, descuidos com as palavras em seu contexto maior.
Hoje, uma criança para ter o que deseja não precisa mais se intensificar nos estudos, melhorar o comportamento... Não... não é mais necessário! Hoje, uma criança apenas precisa “abrir o berreiro”, e pronto! Os pais, para não serem importunados, cedem as suas pretensões.
Outra palavra que sempre evitei dizer, desde moleque, esta na boca de todos, totalmente vulgarizada em seu sentido maior. Não que eu era, ou seja melhor que ninguém, mas dizê-la me fazia lembrar que havia errado, fazia ter consciência que poderia evitar tal desacerto. Mas a palavra desculpa virou um clichê. Sempre tentei, e tento evitar os erros, pelo menos, para com os outros.
Não podemos nos servir de um simples verbete, para achar que toda a mazela causada pelos nossos atos, ou palavras, podem ser esquecidos com o uso de uma simples expressão.
Ridicularizando a forma exemplificativa: um soco na "cara", causando um olho roxo, não terá sua dor, nem mesmo sua vermelhidão abreviada, com um simples pedido de desculpas.
Sei que nesse ponto alguns dirão que muitos de nossos atos são irreversíveis, e um simples pedido de desculpas serve, pelo menos, para que o agressor mostre arrependimento, condolência... tudo bem... sei disso!
O que gostaria de deixar claro, nessa pequena seqüência de frivolidades que acabo de escrever, é que temos que ter mais consciência sobre nossos atos, tanto os permissivos (SIM) quanto os remediadores (DESCULPAS).
E, se na tentativa de dizer algo, tenha sido impreciso, há uma coisa a fazer, SIM, só me resta pedir DESCULPAS!
até breve
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