Grupo quer estar entre os cinco maiores do País até o ano que vem
O Carrefour, último dos grandes varejistas do País a iniciar as vendas pela internet, anunciou ontem o lançamento de sua loja virtual. O diretor-superintendente da companhia francesa no Brasil, Jean-Marc Pueyo, afirmou que o objetivo é estar entre os cinco maiores varejistas da internet brasileira até o fim de 2011. A empresa não anunciou metas de faturamento para o site. "Se o Carrefour se tornasse o quinto maior, isso significaria ainda um faturamento anual abaixo de R$ 1 bilhão", disse Alexandre Umberti, diretor da consultoria E-bit.
A maior varejista da internet brasileira é a B2W, seguida da Nova Pontocom, que reúne Casas Bahia, Ponto Frio e Extra. Segundo levantamento da Serasa Experian Hitwise, divulgado em dezembro do ano passado e compilado com mais de 90 mil internautas, a audiência do e-commerce no Brasil é liderada pela Americanas, seguida pelo Submarino, Magazine Luiza, Casas Bahia, Extra, Shoptime, Ponto Frio, Walmart, Compra Fácil e Amazon.
O site do Carrefour recebeu investimento de R$ 50 milhões, e foi desenvolvido em sete meses. O investimento está incluído nos aportes de R$ 2,5 bilhões previstos pelo grupo para o Brasil em 2010 e 2011. Os planos para este ano preveem a abertura de 70 lojas físicas.
Ao traçar como alvo estar entre os cinco maiores da internet, o Carrefour já considera a Nova Pontocom como uma empresa só. No ano passado, o faturamento do varejo eletrônico brasileiro somou R$ 10,6 bilhões, segundo estimativas da E-bit, um crescimento de 30% sobre o ano anterior. O mercado tem sido estimulado pela entrada de grandes varejistas na internet, como o Walmart, que estreou sua loja virtual no fim de 2008, e as Casas Bahia, no começo de 2009.
Sobre a concorrência online, Pueyo destacou que a empresa enfrenta situação semelhante no varejo físico: "Há espaço para todos. Esse é um canal que cresce acima da média do varejo brasileiro". De acordo com ele, o Carrefour passará a veicular na televisão, nos tabloides distribuídos nas lojas e em redes de relacionamento na internet o endereço eletrônico da empresa.
O diretor de comércio eletrônico da rede, Jonas Ferreira, afirmou que o site terá preços diferenciados em relação às operações do varejo físico. "Nossos preços vão levar em consideração a competição entre as lojas online. Nossas condições serão específicas para internet", afirmou.
Ferreira ressaltou que o site poderá oferecer produtos com a condição de até 24 vezes sem juros, nas opções de compra com o cartão próprio do Carrefour. Com outros cartões, os clientes terão a opção de parcelar em até 12 vezes sem juros. Segundo Umberti, do E-bit, o mais comum do mercado brasileiro hoje é oferecer até 12 vezes sem juros no cartão de crédito.
A companhia vai comercializar inicialmente 15 mil itens num total de nove categorias, mas a expectativa é atingir 80 mil itens até o fim deste ano. Entre as categorias disponíveis na estreia do site estão eletrônicos, informática, eletrodomésticos, telefonia, eletroportáteis, beleza e saúde, cine e foto, utilidades domésticas e cama, mesa e banho. A intenção da varejista é incluir novas categorias a cada dois meses, mas a venda de alimentos, neste primeiro estágio do site, está descartada.
Ele ressaltou que, mesmo num mercado amadurecido, ainda há oportunidades não exploradas pelos concorrentes na internet. Entre elas, destacou os serviços de manutenção e suporte às vendas, informações sobre os produtos e as categorias, além de um atendimento online.
Ao mesmo tempo em que lança o site, a empresa está reforçando a marca com uma campanha institucional que destaca o conceito de Grupo Carrefour Brasil, explorando as bandeiras Carrefour, Atacadão e Dia. Segundo o diretor de marketing, Rodrigo Lacerda, a ideia é mostrar ao público "o tamanho e a solidez" da operação brasileira. Questionado se o novo posicionamento da marca era uma resposta às especulações sobre a venda da operação brasileira, Pueyo negou, acrescentando que a campanha estava prevista havia alguns meses.
MAIS COMPETIÇÃO
Na rede: O Carrefour lançou ontem sua operação de comércio eletrônico, para concorrer com empresas como Submarino, Americanas.com, Extra, Casas Bahia e Walmart. Foram investidos R$ 50 milhões, e o projeto levou sete meses de trabalho. O objetivo da empresa é estar, até 2011, entre as cinco maiores varejistas online do País
Mercado: O comércio eletrônico brasileiro cresceu cerca de 30% no ano passado, chegando a um faturamento de R$ 10,6 bilhões. Para este ano, a consultoria E-bit também projeta um avanço de 30%. A B2W - que reúne Americanas.com e Submarino - é a líder de mercado
O Carrefour, último dos grandes varejistas do País a iniciar as vendas pela internet, anunciou ontem o lançamento de sua loja virtual. O diretor-superintendente da companhia francesa no Brasil, Jean-Marc Pueyo, afirmou que o objetivo é estar entre os cinco maiores varejistas da internet brasileira até o fim de 2011. A empresa não anunciou metas de faturamento para o site. "Se o Carrefour se tornasse o quinto maior, isso significaria ainda um faturamento anual abaixo de R$ 1 bilhão", disse Alexandre Umberti, diretor da consultoria E-bit.
A maior varejista da internet brasileira é a B2W, seguida da Nova Pontocom, que reúne Casas Bahia, Ponto Frio e Extra. Segundo levantamento da Serasa Experian Hitwise, divulgado em dezembro do ano passado e compilado com mais de 90 mil internautas, a audiência do e-commerce no Brasil é liderada pela Americanas, seguida pelo Submarino, Magazine Luiza, Casas Bahia, Extra, Shoptime, Ponto Frio, Walmart, Compra Fácil e Amazon.
O site do Carrefour recebeu investimento de R$ 50 milhões, e foi desenvolvido em sete meses. O investimento está incluído nos aportes de R$ 2,5 bilhões previstos pelo grupo para o Brasil em 2010 e 2011. Os planos para este ano preveem a abertura de 70 lojas físicas.
Ao traçar como alvo estar entre os cinco maiores da internet, o Carrefour já considera a Nova Pontocom como uma empresa só. No ano passado, o faturamento do varejo eletrônico brasileiro somou R$ 10,6 bilhões, segundo estimativas da E-bit, um crescimento de 30% sobre o ano anterior. O mercado tem sido estimulado pela entrada de grandes varejistas na internet, como o Walmart, que estreou sua loja virtual no fim de 2008, e as Casas Bahia, no começo de 2009.
Sobre a concorrência online, Pueyo destacou que a empresa enfrenta situação semelhante no varejo físico: "Há espaço para todos. Esse é um canal que cresce acima da média do varejo brasileiro". De acordo com ele, o Carrefour passará a veicular na televisão, nos tabloides distribuídos nas lojas e em redes de relacionamento na internet o endereço eletrônico da empresa.
O diretor de comércio eletrônico da rede, Jonas Ferreira, afirmou que o site terá preços diferenciados em relação às operações do varejo físico. "Nossos preços vão levar em consideração a competição entre as lojas online. Nossas condições serão específicas para internet", afirmou.
Ferreira ressaltou que o site poderá oferecer produtos com a condição de até 24 vezes sem juros, nas opções de compra com o cartão próprio do Carrefour. Com outros cartões, os clientes terão a opção de parcelar em até 12 vezes sem juros. Segundo Umberti, do E-bit, o mais comum do mercado brasileiro hoje é oferecer até 12 vezes sem juros no cartão de crédito.
A companhia vai comercializar inicialmente 15 mil itens num total de nove categorias, mas a expectativa é atingir 80 mil itens até o fim deste ano. Entre as categorias disponíveis na estreia do site estão eletrônicos, informática, eletrodomésticos, telefonia, eletroportáteis, beleza e saúde, cine e foto, utilidades domésticas e cama, mesa e banho. A intenção da varejista é incluir novas categorias a cada dois meses, mas a venda de alimentos, neste primeiro estágio do site, está descartada.
Ele ressaltou que, mesmo num mercado amadurecido, ainda há oportunidades não exploradas pelos concorrentes na internet. Entre elas, destacou os serviços de manutenção e suporte às vendas, informações sobre os produtos e as categorias, além de um atendimento online.
Ao mesmo tempo em que lança o site, a empresa está reforçando a marca com uma campanha institucional que destaca o conceito de Grupo Carrefour Brasil, explorando as bandeiras Carrefour, Atacadão e Dia. Segundo o diretor de marketing, Rodrigo Lacerda, a ideia é mostrar ao público "o tamanho e a solidez" da operação brasileira. Questionado se o novo posicionamento da marca era uma resposta às especulações sobre a venda da operação brasileira, Pueyo negou, acrescentando que a campanha estava prevista havia alguns meses.
MAIS COMPETIÇÃO
Na rede: O Carrefour lançou ontem sua operação de comércio eletrônico, para concorrer com empresas como Submarino, Americanas.com, Extra, Casas Bahia e Walmart. Foram investidos R$ 50 milhões, e o projeto levou sete meses de trabalho. O objetivo da empresa é estar, até 2011, entre as cinco maiores varejistas online do País
Mercado: O comércio eletrônico brasileiro cresceu cerca de 30% no ano passado, chegando a um faturamento de R$ 10,6 bilhões. Para este ano, a consultoria E-bit também projeta um avanço de 30%. A B2W - que reúne Americanas.com e Submarino - é a líder de mercado
Fonte: Estadão
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E que venham mais, afinal a livre concorrência só faz bem, principalmente a nós, consumidores!
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