Adultos entre 30 e 39 anos começam a ser imunizados hoje nos postos
A última etapa da campanha nacional de vacinação contra o H1N1 se inicia hoje com um desafio: mobilizar um exército estimado em 1,5 milhão de gaúchos, entre 30 e 39 anos, para se imunizar contra o vírus que vitimou mais de 200 pessoas no Rio Grande do Sul, no ano passado. A meta é vacinar um total de 4,9 milhões de pessoas no Estado, o que dificilmente acontecerá até o final da campanha, previsto para o dia 21.
Na reta final, a campanha vivencia um aparente contrassenso. Enquanto sobram doses nos postos públicos de saúde (menos de 3 milhões foram aplicadas até agora), escasseiam vacinas em clínicas privadas. Na Capital, há credenciados que ainda não receberam nenhuma ampola. E a maior parte daqueles que receberam já não dispõe mais de vacinas para oferecer ao público.
– Não temos mais doses. Há uma ou outra reserva que destinamos apenas para casos especiais. Mas são pouquíssimas – avisa o diretor da Imune Clínica de Vacinação, Everton Sukster.
Na melhor das hipóteses, acredita Sukster, novas vacinas desembarcarão nas clínicas privadas a partir do dia 18 de maio, próximo da data prevista para o encerramento da campanha nacional. Até lá, é possível que o Estado insira caminhoneiros, policiais civis e militares e estudantes do Ensino Fundamental no grupo de risco. O objetivo é evitar a devolução de doses ao Ministério da Saúde caso a meta não seja alcançada. A hipótese da ampliação será discutida pelo Comitê Estadual de Enfrentamento da Epidemia H1N1, na segunda quinzena do mês.
A procura mais baixa está na faixa etária dos 20 aos 29 anos, que até agora imunizou cerca de dois terços do 1,8 milhão de jovens previstos na meta.
Desde o lançamento, em 8 de março, a campanha respeita um cronograma de vacinação, com prazos e metas cumpridos de acordo com o grupo ou a faixa etária da população – gestantes, crianças de seis meses a dois anos incompletos, adultos de 20 a 29 anos, portadores de doenças crônicas, idosos a partir de 60 anos portadores de doenças crônicas e, por fim, adultos saudáveis entre 30 anos e 39 anos. Quem perdeu o prazo para se vacinar pode procurar um posto de saúde durante as próximas duas semanas.
TIRE SUAS DÚVIDAS
Quais doenças crônicas integram o grupo de risco para a gripe A?
Há mais de uma dezena. As mais comuns são enfermidades respiratórias crônicas desde a infância, como fibrose cística, displasia broncopulmonar, formas graves de asma, diabetes, cardiopatias e doenças hepáticas (como hepatite crônica). A lista completa está disponível no site www.vacinacaoinfluenza.com.br. Em caso de dúvida, consulte o posto de saúde mais próximo.
Crianças entre dois e 10 anos podem ser imunizadas?
Sim. Se o governo não mudar os critérios, porém, vacinas para essa faixa etária só são oferecidas em clínicas privadas. Para a completa imunização, são necessárias duas doses, num intervalo 30 dias. Cada uma custa, em média, R$ 120.
Por que o Estado não vacina toda a população?
O Ministério da Saúde ofereceu cerca de 5 milhões de doses para uma população de aproximadamente 11 milhões de habitantes no Rio Grande do Sul. De acordo com a Secretaria da Saúde, o Estado pediu mais doses, mas não havia disponíveis. A versão do Ministério da Saúde é diferente. Conforme a Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, a vacinação em massa para contenção da pandemia não é o foco da estratégia para o enfrentamento da segunda onda.
Até que momento a vacina deve ser aplicada?
A vacina demora, em média, duas semanas para formar anticorpos. As pessoas devem entrar o inverno, quando os riscos são maiores, com duas semanas de imunização. Portanto, o ideal é que as vacinas sejam feitas antes da chegada da próxima estação, mas não significa que a pessoa não possa se imunizar depois.
Se eu estiver no grupo de risco, mas não for idoso nem doente crônico, posso tomar a vacina contra a influenza sazonal?
Basta procurar atendimento privado. Nesse caso, você vai tomar duas vezes a H1N1 porque a rede privada vende, numa mesma dose, a imunização contra a influenza sazonal e a H1N1. Especialistas garantem que não há riscos. Você só vai pagar bem mais caro, em relação ao ano passado, pela dose dupla: em torno de R$ 120.
Fonte: Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Secretaria Estadual da Saúde e Everton Sukster, diretor da Imune Clínica de Vacinação
Fonte: ZERO HORA
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A última etapa da campanha nacional de vacinação contra o H1N1 se inicia hoje com um desafio: mobilizar um exército estimado em 1,5 milhão de gaúchos, entre 30 e 39 anos, para se imunizar contra o vírus que vitimou mais de 200 pessoas no Rio Grande do Sul, no ano passado. A meta é vacinar um total de 4,9 milhões de pessoas no Estado, o que dificilmente acontecerá até o final da campanha, previsto para o dia 21.
Na reta final, a campanha vivencia um aparente contrassenso. Enquanto sobram doses nos postos públicos de saúde (menos de 3 milhões foram aplicadas até agora), escasseiam vacinas em clínicas privadas. Na Capital, há credenciados que ainda não receberam nenhuma ampola. E a maior parte daqueles que receberam já não dispõe mais de vacinas para oferecer ao público.
– Não temos mais doses. Há uma ou outra reserva que destinamos apenas para casos especiais. Mas são pouquíssimas – avisa o diretor da Imune Clínica de Vacinação, Everton Sukster.
Na melhor das hipóteses, acredita Sukster, novas vacinas desembarcarão nas clínicas privadas a partir do dia 18 de maio, próximo da data prevista para o encerramento da campanha nacional. Até lá, é possível que o Estado insira caminhoneiros, policiais civis e militares e estudantes do Ensino Fundamental no grupo de risco. O objetivo é evitar a devolução de doses ao Ministério da Saúde caso a meta não seja alcançada. A hipótese da ampliação será discutida pelo Comitê Estadual de Enfrentamento da Epidemia H1N1, na segunda quinzena do mês.
A procura mais baixa está na faixa etária dos 20 aos 29 anos, que até agora imunizou cerca de dois terços do 1,8 milhão de jovens previstos na meta.
Desde o lançamento, em 8 de março, a campanha respeita um cronograma de vacinação, com prazos e metas cumpridos de acordo com o grupo ou a faixa etária da população – gestantes, crianças de seis meses a dois anos incompletos, adultos de 20 a 29 anos, portadores de doenças crônicas, idosos a partir de 60 anos portadores de doenças crônicas e, por fim, adultos saudáveis entre 30 anos e 39 anos. Quem perdeu o prazo para se vacinar pode procurar um posto de saúde durante as próximas duas semanas.
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Quais doenças crônicas integram o grupo de risco para a gripe A?
Há mais de uma dezena. As mais comuns são enfermidades respiratórias crônicas desde a infância, como fibrose cística, displasia broncopulmonar, formas graves de asma, diabetes, cardiopatias e doenças hepáticas (como hepatite crônica). A lista completa está disponível no site www.vacinacaoinfluenza.com.br. Em caso de dúvida, consulte o posto de saúde mais próximo.
Crianças entre dois e 10 anos podem ser imunizadas?
Sim. Se o governo não mudar os critérios, porém, vacinas para essa faixa etária só são oferecidas em clínicas privadas. Para a completa imunização, são necessárias duas doses, num intervalo 30 dias. Cada uma custa, em média, R$ 120.
Por que o Estado não vacina toda a população?
O Ministério da Saúde ofereceu cerca de 5 milhões de doses para uma população de aproximadamente 11 milhões de habitantes no Rio Grande do Sul. De acordo com a Secretaria da Saúde, o Estado pediu mais doses, mas não havia disponíveis. A versão do Ministério da Saúde é diferente. Conforme a Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, a vacinação em massa para contenção da pandemia não é o foco da estratégia para o enfrentamento da segunda onda.
Até que momento a vacina deve ser aplicada?
A vacina demora, em média, duas semanas para formar anticorpos. As pessoas devem entrar o inverno, quando os riscos são maiores, com duas semanas de imunização. Portanto, o ideal é que as vacinas sejam feitas antes da chegada da próxima estação, mas não significa que a pessoa não possa se imunizar depois.
Se eu estiver no grupo de risco, mas não for idoso nem doente crônico, posso tomar a vacina contra a influenza sazonal?
Basta procurar atendimento privado. Nesse caso, você vai tomar duas vezes a H1N1 porque a rede privada vende, numa mesma dose, a imunização contra a influenza sazonal e a H1N1. Especialistas garantem que não há riscos. Você só vai pagar bem mais caro, em relação ao ano passado, pela dose dupla: em torno de R$ 120.
Fonte: Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Secretaria Estadual da Saúde e Everton Sukster, diretor da Imune Clínica de Vacinação
Fonte: ZERO HORA
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até breve
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