
Desde domingo tenho visto o carnaval que se tem feito por causa de uma mudança em uma das cadeiras da administração municipal.
Nada contra, não consigo entender porque tanto alarde, e vou explicar o motivo.
Entenderia a preocupação dos assessores do detentor do cargo, uma vez que os mesmos perderão suas prerrogativas, deixarão projetos já iniciados, além da incerteza de uma permanência.
É de conhecimento geral que nem todos os cargos em uma Secretaria é de indicação do ocupante maior da pasta, e sendo assim, os assessores que pertencem a este grupo não tem porque enervarem.
Diante de tudo isso, fico boquiaberto com o escarcéu que, tanto a blogsfera, quanto os demais meios de comunicação vem fazendo em relação ao assunto.
Apenas quero desmistificar o tema, e não repreender ninguém.
Poderiam alegar que o que está em jogo é um direito constituional do cidadão, e por isso toda essa comoção.
Discordo.
Momento nenhum o direito do povo estaria sendo infligido.
Pelo contrário, estaria, sim, sendo preservado.
Somos sabedores que quem "caiu" fazia parte do primeiro escalão, pessoa de confiança, fiel, e seguidor das diretrizes do grupo... pelo menos, assim era o que se ventilava.
Sendo assim, o que podemos tirar de tudo isso é uma simples conclusão: nada foi sem motivo.
Pegamos as duas vertentes: a oficial e a oficiosa.
Contrariando as regras, vamos começar pela oficiosa.
Se a saída do cargo se deu porque o DAS em questão não estava aguentando o tranco, é mais do que justa o seu êxodo.
Não basta dominar a parte teórica da pasta, necessita-se também ter jogo de cintura.
Precisa "pular fogueira todo dia", "matar um leão por dia", "ser de circo", como diz uma pessoa muito próxima, para ocupar um cargo como esse.
E não havendo um emocional de acordo com o cargo, melhor mesmo ser distanciada.
Na vertente oficial, o afastamento se deu por motivos de saúde.
Mais uma vez, a "dança das cadeiras" seria a opção correta.
A pasta em si necessita de alguém gozando de uma saúde perfeita.
Não quero polemizar. Pelo contrário. Tento aqui esclarecer a minha não concordância com todo esse exagero.
Sabemos que a cadeira ainda está vaga, por mais que o DO já tenha sido publicado. Sabemos, ou pelo menos é o que se diz, que há a existência de uma carta.
Diante de tudo isso o que podemos desejar a quem foi delegada a função, é que o mesmo seja competente, e faça o melhor possível, visando, principalmente, os munícipes.
E quanto ao vetusto diligente público, desejamos um breve restabelecimento.
até breve
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