O presidente da Petrobras, Jose Sergio Gabrielli, indicou que a elevação dos preços do petróleo facilitariam os investimentos da companhia. No entanto, ele descartou, por enquanto, reajustar os preços dos combustíveis vendidos pela estatal até que se tenha certeza de que o novo patamar de preços do petróleo internacional será estabilizado no médio prazo.
- Se o preço do petróleo se mantiver em torno da média de US$ 80 por barril, e não em US$ 115 (como tem ficado atualmente), nós precisaríamos de US$ 17 bilhões de dinheiro novo para financiarmos nossos projetos. Não é um grande desafio para a Petrobras - disse Gabrielli durante palestra promovida pela UK Trade Investment, organização internacional do governo britânico de comércio e investimentos.
Apesar de mostrar que a necessidade de captação seria menor se a Petrobras reajustasse os preços do barril, o presidente da companhia preferiu não fazer a conta de qual seria a redução na necessidade de captação, já que os custos da companhia também tendem a elevar-se.
- Se ficar em US$ 110 ou US$ 115, teremos um patamar confortável, mas ainda é cedo para afirmarmos isso - afirmou.
Gabrielli fez questão de dizer que a estatal faz a mesma política de preços há oito anos, baseada no comportamento do mercado e da taxa de câmbio.
- Se nós verificamos um patamar relativamente estável em um patamar de preços, nós ajustamos os preços, seja para cima ou para baixo - disse.
A última vez em que a Petrobras reajustou os preços da gasolina foi em maio de 2009, quando os valores do barril de petróleo oscilavam entre US$ 65 e US$ 85.
Leia mais: Petróleo sobe com conflitos na Líbia e no Iêmen
- Nesse momento, não há ainda clareza se esse patamar de US$ 110 ou US$ 115 por barril do Brent vai ficar estável ou não. Há muitos fenômenos geopolíticos e naturais, tanto a crise no Norte da África quanto o terremoto e o acidente nuclear do Japão, que são elementos fortuitos, de curto prazo, que ainda não se pode dizer que há um novo patamar de preços. Enquanto isso, vamos ficar observando - anunciou à imprensa.
Reservas provadas da Petrobras podem dobrar em 5 anos
A Petrobras pode dobrar as reservas provadas de petróleo dentro de quatro ou cinco anos, com a declaração de comercialidade do pré-sal. Excetuando-se companhias 100% estatais, a empresa passaria a ter a maior reserva do mundo. Atualmente, a estatal brasileira possui 15 bilhões de barris de reservas. São produzidos cerca de 800 milhões de barris de petróleo por ano.
Além disso, a Petrobras conta com um total de 10 bilhões a 16 bilhões de barris de óleo recuperável já identificados em Guará, Lula e Cernambi, na Bacia de Santos, além dos reservatórios no Espírito Santo e na Bacia de Campos.
- Esses barris de óleo recuperável podem se transformar em reserva no momento em que nós declararmos a comercialidade desses campos e começarmos a implantar os sistemas de produção - falou Gabrielli.
A companhia pode, então, passar de uma reserva de 15 bilhões para 25 bilhões ou 31 bilhões de barris de petróleo. Isso sem considerar os 5 bilhões de barris cujo direito de produção foi comprado no processo de cessão onerosa realizado pelo governo.
- Em quatro ou cinco anos, vamos ter de 30 bilhões a 35 bilhões de barris - previu o presidente da estatal.
EUA precisam valorizar relações para compra de petróleo
Gabrielli considerou que os Estados Unidos não têm condições, atualmente, de valorizar relações estratégicas de compra do petóleo brasileiro. Atualmente, o país já é o principal destino de exportações do Brasil, mas as vendas são efetuadas a partir de relações comerciais entre empresas.
- Se o governo americano quer dar valor estratégico às importações americanas de petróleo do Brasil, tem que criar as condições de valorizar a aliança estratégica. Esse é o desafio que os Estados Unidos têm. Nesse momento ele não tem como valorizar essas relações estratégicas - avaliou Grabrielli.
Para criar essa aliança, o presidente da estatal considerou necessário a viabilização de condições especiais de financiamento ou a abertura de programas de apoio para que as empresas americanas se desloquem para o Brasil. Outra possibilidade seria a viabilização de canais de comercialização mais fáceis, com condições especiais para o produtor estratégico.
- O Brasil hoje é a melhor fronteira de desenvolvimento de nova produção de petróleo do mundo. Com as descobertas do pré-sal, em termos de longo prazo, o Brasil apresenta-se como um enorme potencial de desenvolvimento de produção. Os investimentos da Petrobras são os maiores do mundo. É evidente que todo mundo quer participar desse processo - disse.
Fonte: Extra
até breve
- Se o preço do petróleo se mantiver em torno da média de US$ 80 por barril, e não em US$ 115 (como tem ficado atualmente), nós precisaríamos de US$ 17 bilhões de dinheiro novo para financiarmos nossos projetos. Não é um grande desafio para a Petrobras - disse Gabrielli durante palestra promovida pela UK Trade Investment, organização internacional do governo britânico de comércio e investimentos.
Apesar de mostrar que a necessidade de captação seria menor se a Petrobras reajustasse os preços do barril, o presidente da companhia preferiu não fazer a conta de qual seria a redução na necessidade de captação, já que os custos da companhia também tendem a elevar-se.
- Se ficar em US$ 110 ou US$ 115, teremos um patamar confortável, mas ainda é cedo para afirmarmos isso - afirmou.
Gabrielli fez questão de dizer que a estatal faz a mesma política de preços há oito anos, baseada no comportamento do mercado e da taxa de câmbio.
- Se nós verificamos um patamar relativamente estável em um patamar de preços, nós ajustamos os preços, seja para cima ou para baixo - disse.
A última vez em que a Petrobras reajustou os preços da gasolina foi em maio de 2009, quando os valores do barril de petróleo oscilavam entre US$ 65 e US$ 85.
Leia mais: Petróleo sobe com conflitos na Líbia e no Iêmen
- Nesse momento, não há ainda clareza se esse patamar de US$ 110 ou US$ 115 por barril do Brent vai ficar estável ou não. Há muitos fenômenos geopolíticos e naturais, tanto a crise no Norte da África quanto o terremoto e o acidente nuclear do Japão, que são elementos fortuitos, de curto prazo, que ainda não se pode dizer que há um novo patamar de preços. Enquanto isso, vamos ficar observando - anunciou à imprensa.
Reservas provadas da Petrobras podem dobrar em 5 anos
A Petrobras pode dobrar as reservas provadas de petróleo dentro de quatro ou cinco anos, com a declaração de comercialidade do pré-sal. Excetuando-se companhias 100% estatais, a empresa passaria a ter a maior reserva do mundo. Atualmente, a estatal brasileira possui 15 bilhões de barris de reservas. São produzidos cerca de 800 milhões de barris de petróleo por ano.
Além disso, a Petrobras conta com um total de 10 bilhões a 16 bilhões de barris de óleo recuperável já identificados em Guará, Lula e Cernambi, na Bacia de Santos, além dos reservatórios no Espírito Santo e na Bacia de Campos.
- Esses barris de óleo recuperável podem se transformar em reserva no momento em que nós declararmos a comercialidade desses campos e começarmos a implantar os sistemas de produção - falou Gabrielli.
A companhia pode, então, passar de uma reserva de 15 bilhões para 25 bilhões ou 31 bilhões de barris de petróleo. Isso sem considerar os 5 bilhões de barris cujo direito de produção foi comprado no processo de cessão onerosa realizado pelo governo.
- Em quatro ou cinco anos, vamos ter de 30 bilhões a 35 bilhões de barris - previu o presidente da estatal.
EUA precisam valorizar relações para compra de petróleo
Gabrielli considerou que os Estados Unidos não têm condições, atualmente, de valorizar relações estratégicas de compra do petóleo brasileiro. Atualmente, o país já é o principal destino de exportações do Brasil, mas as vendas são efetuadas a partir de relações comerciais entre empresas.
- Se o governo americano quer dar valor estratégico às importações americanas de petróleo do Brasil, tem que criar as condições de valorizar a aliança estratégica. Esse é o desafio que os Estados Unidos têm. Nesse momento ele não tem como valorizar essas relações estratégicas - avaliou Grabrielli.
Para criar essa aliança, o presidente da estatal considerou necessário a viabilização de condições especiais de financiamento ou a abertura de programas de apoio para que as empresas americanas se desloquem para o Brasil. Outra possibilidade seria a viabilização de canais de comercialização mais fáceis, com condições especiais para o produtor estratégico.
- O Brasil hoje é a melhor fronteira de desenvolvimento de nova produção de petróleo do mundo. Com as descobertas do pré-sal, em termos de longo prazo, o Brasil apresenta-se como um enorme potencial de desenvolvimento de produção. Os investimentos da Petrobras são os maiores do mundo. É evidente que todo mundo quer participar desse processo - disse.
Fonte: Extra
até breve
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