Deficiente físico por profissão, José Gamela perde seu ganha-pão ao ser desmascarado largando as muletas para correr atrás de um rabo-de-saia. Já Otilon Bastos se orgulha por saber usar vírgulas melhor que o presidente da República, Esse universo de nomes inusitados e situações insólitas é a essência de UM NINHO DE MAFAGAS CHEIO DE MAFAGAFINHOS, de José Cândido de Carvalho.
Publicado originalmente em 1972, a obra traz 114 curtos contos sobre o universo de terno e gravata brasileiro. Com personagens marcados por idiossincrasias, o escritor traça o perfil de um Brasil trabalhador, preso a burocracias.
Sem economizar na criatividade, José Cândido de Carvalho cria personagens de nomes estranhos como e situações nas quais a ética é flexível e a máxima é levar vantagem a qualquer preço.
Inspirado nos ditados populares o escritor criou máximas como “Toda honestidade tem sua fita métrica”; “Filhote de anjo não tem asa”; “Em rio de piranha macaco bebe água em canudo”; e “Gato com asma não mia”.
Filho de lavradores portugueses, José Cândido de Carvalho (1914-1989) trabalhou como jornalista. Trabalhou para diversas publicações, todas estabelecidas em Campos dos Goytacazes, onde nasceu.
Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, em 1937, mas abandonou a profissão no primeiro caso. Seu primeiro romance foi “Olha para o céu, Frederico!”, publicado em 1939
Fonte: 45 graus
até breve
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