segunda-feira, 25 de abril de 2011

ONU marca Dia Mundial de Combate à Malária



Em mensagem, Secretário-Geral diz que doença ainda mata 781 mil pessoas por ano, a maioria crianças; Nações Unidas querem erradicação até 2015.

Ban checa rede mosqueteira

A ONU está marcando neste 25 de abril o Dia Mundial de Combate à Malária. Em todo o mundo, a doença continua matando 781 mil pessoas, a maioria crianças.

Em mensagem sobre o Dia, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que a organização pretende erradicar a malária até 2015. Investimentos globais para combater o problema fizeram com que mais de 600 mil africanos fossem protegidos da contaminação desde 2008.

Inseticidas

Parcerias com agências internacionais ajudaram a distribuir cerca de 300 mil redes com inseticidas contra o mosquito que transmite a doença.

Prevenção dentro de casa também impediu que 75 milhões de pessoas desenvolvessem a malária. Somente no ano passado, 750 mil mortes foram evitadas.

O chefe do Centro de Pesquisa Diagnóstico e Treinamento em Malária da Fundação Oswaldo Cruz, Cláudio Ribeiro, falou à Rádio ONU sobre o combate à doença no Brasil.

Amazônia

“Fora da Amazônia, podemos dizer que ela foi praticamente eliminada. Nos anos 40, tinha tanto malária na Amazônia como na Extra Amazônia. Após este programa de erradicação da Organização Mundial da Saúde, ela acabou em vários países. E no Brasil, na Extra Amazônia acabou. E acabou praticamente sem DDT. Acabou com obras de engenharia sanitária e a busca ativa de tratamento dos casos”, explica.

Para atingir o objetivo da ONU de zerar os casos de malária até 2015, Ban Ki-moon disse que é preciso escalar as medidas que estão gerando resultados, além de testar e tratar, o mais cedo possível, pacientes com suspeita da doença.

A malária é uma das maiores causas de morte entre crianças com menos de cinco anos. Segundo as Nações Unidas, o sucesso no combate à doença é vital para melhorar a saúde de mulheres e crianças em todo o mundo, especialmente na África.

Refugiados Africanos

Ban pediu a todas as agências parceiras que aumentem sua participação na luta contra a malária.

Uma destas iniciativas é uma campanha interativa na internet que recolhe doações de qualquer quantia para a compra de redes mosquiteiras para refugiados africanos. (http://www.nothingbutnets.net)

Uma exposição de fotos, na sede da ONU em Nova York, nesta segunda-feira, vai premiar 25 meninos e meninas que combatem a doença.

Fonte: Correio do Brasil

até breve

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