Ao som de "Somewhwere over the rainbow", a 83ª cerimônia do Oscar fechou sua premiação, que coroou “O discurso do rei”, de Tom Hooper. Seus produtores receberam das mãos de Steven Spielberg o prêmio mais cobiçado da indústria do cinema na cerimônia realizada no Kodak Theatre, em Hollywood. Um tanto perdidos e sem viço, os apresentadores foram Anne Hathaway e James Franco.
MELHOR FILME:
"O discurso do rei"
MELHOR ATOR:
Colin Firth, "O discurso do rei"
MELHOR ATRIZ:
Natalie Portman, ''Cisne Negro''
ATOR COADJUVANTE:
Christian Bale, "O vencedor"
ATRIZ COADJUVANTE:
Melissa Leo, "O vencedor"
DIRETOR:
Tom Hooper, "O discurso do rei"
FILME DE LÍNGUA ESTRANGEIRA:
"Em um mundo melhor" (Dinamarca)
ROTEIRO ADAPTADO:
"A rede social"
ROTEIRO ORIGINAL:
"O discurso do rei"
ANIMAÇÃO:
"Toy Story 3"
DIREÇÃO DE ARTE:
''Alice no país das maravilhas"
FOTOGRAFIA:
''A origem''
MIXAGEM DE SOM:
''A origem"
EDIÇÃO DE SOM:
''A origem"
TRILHA SONORA ORIGINAL:
''A rede social" , Trent Reznor e Atticus Ross
CANÇÃO ORIGINAL:
''We belong together'', de ''Toy Story 3" : Randy Newman
FIGURINO:
''Alice no país das maravilhas''
DOCUMENTÁRIO:
''Trabalho interno''
CURTA DOCUMENTÁRIO:
''Strangers no more''
EDIÇÃO:
''A rede social"
MAQUIAGEM:
''O lobisomem"
CURTA DE ANIMAÇÃO:
''The lost thing''
CURTA-METRAGEM:
''God of love''
EFEITOS VISUAIS:
''A origem"
Rodada por Hooper ao custo de US$ 15 milhões, tendo como base fatos reais da monarquia do Reino Unido, a produção anglo-australiana centrada na peleja do Rei George para domar sua gagueira rendeu ainda a estatueta de melhor ator para Colin Firth, ganhando também nas categorias melhor direção e roteiro original. Seu principal adversário, “A rede social” (“The social network”), de David Fincher, recebeu os troféus de roteiro adaptado, montagem e trilha sonora original.
Com esperanças de conquistar a estatueta de melhor documentário em longa metragem por “Lixo extraordinário”, de Lucy Walker, Karen Harley e João Jardim, o Brasil mais vez saiu da festa da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood de mãos vazias, uma vez que a láurea voltada para filmes não ficcionais ficou com a produção americana “Trabalho interno”, de Charles Ferguson, já lançado comercialmente no Brasil.
— Quando cheguei nos EUA, eu li algumas notícias na imprensa americana tratando “Lixo extraordinário” como um azarão na briga pelo Oscar dos documentários, por não ser falado em inglês e por tratar de questões que não estão ligadas à realidade americana — comentou Jardim, por telefone com O GLOBO. — Não se pode esquecer que esta é uma festa da indústria americana, antes de tudo.
Um dia antes da entrega do Oscar, Tom Hooper contou ao GLOBO que preferiu não ler nenhuma das previsões acerca da trajetória de “O discurso do rei” na festa da Academia para não se frustrar. Sua vitória garante maior visibilidade para o cinema do Reino Unido.
— Cresci vendo grandes realizadores britânicos como Mike Leigh e Ken Loach, que influenciaram muitas gerações de diretores ingleses como eu. Mas não acredito que o bom desempenho de um filme específico seja a chave para se analisar toda uma cinematografia. O cinema inglês vai muito além de “O discurso do rei” — disse Hooper.
Conforme esperado, Natalie Portman conquistou a estatueta de melhor atriz por seu desempenho como uma bailarina obcecada pela perfeição em “Cisne negro” (“Black swan”), de Darren Aronofsky. Lançado no Festival de Veneza, em setembro passado, quando rendeu o prêmio de melhor atriz revelação para Mila Kunis, o thriller psicológico protagonizado por Natalie, orçado em US$ 13 milhões, surpreendeu exibidores nos EUA ao faturar 103,5 milhões. Só no Brasil, ele já contabiliza cerca de 800 mil ingressos vendidos.
Concretizou-se a conquista do Oscar de melhor ator coadjuvante pelo galês Christian Charles Philip Bale, indicado por seu desempenho como um ex-boxeador viciado em crack em “O vencedor”. A vitória de Bale, conhecido por seu trabalho no papel de Bruce Wayne na franquia “Batman”, era encarada como uma das maiores barbadas do Oscar 2011. O filme rendeu ainda o prêmio de melhor atriz coadjuvante para Melissa Leo, que recebeu sua estatueta das mãos do nonagenário Kirk Douglas, astro de clássicos como “Assim estava escrito” (1952) e “Spartacus” (1960).
Comparado a “Matrix” (1999) e a outros cults da ficção científica, “A origem” (“Inception”), do inglês Christopher Nolan, deixou a festa do Oscar levando consigo os prêmios de melhor fotografia, efeitos especiais, mixagem sonora e edição de som. A estatueta de melhor maquiagem foi confiada a Rick Baker e Dave Esley por “O lobisomem”.
Para os votantes da Academia, o melhor filme estrangeiro foi “Em um mundo melhor” (Dinamarca), de Susanne Bier. Com estreia brasileira agendada para o dia 11 de março, a produção já havia conquistado o Globo de Ouro, em janeiro.
O melhor longa de animação foi o blockbuster “Toy Story 3”, de Lee Unkrich, marcando a sexta vitória do estúdio Pixar desde a criação da categoria, em 2002. Composta por Randy Newman para a terceira aventura do astronauta Buzz LightYear e do caubói Woody, a balada “We belong together” recebeu o Oscar de melhor canção original.
“The lost thing” foi o melhor curta-metragem animado da noite. O melhor curta com atores de carne e osso foi “God of love”. Entre os curtas documentais, ganhou “Strangers no more”. Fenômeno de bilheteria, graças ao uso de efeitos em 3D, “Alice no País das Maravilhas”, de Tim Burton, ganhou os prêmios de melhor direção de arte e figurino.
Fonte: Extra
até breve
MELHOR FILME:
"O discurso do rei"
MELHOR ATOR:
Colin Firth, "O discurso do rei"
MELHOR ATRIZ:
Natalie Portman, ''Cisne Negro''
ATOR COADJUVANTE:
Christian Bale, "O vencedor"
ATRIZ COADJUVANTE:
Melissa Leo, "O vencedor"
DIRETOR:
Tom Hooper, "O discurso do rei"
FILME DE LÍNGUA ESTRANGEIRA:
"Em um mundo melhor" (Dinamarca)
ROTEIRO ADAPTADO:
"A rede social"
ROTEIRO ORIGINAL:
"O discurso do rei"
ANIMAÇÃO:
"Toy Story 3"
DIREÇÃO DE ARTE:
''Alice no país das maravilhas"
FOTOGRAFIA:
''A origem''
MIXAGEM DE SOM:
''A origem"
EDIÇÃO DE SOM:
''A origem"
TRILHA SONORA ORIGINAL:
''A rede social" , Trent Reznor e Atticus Ross
CANÇÃO ORIGINAL:
''We belong together'', de ''Toy Story 3" : Randy Newman
FIGURINO:
''Alice no país das maravilhas''
DOCUMENTÁRIO:
''Trabalho interno''
CURTA DOCUMENTÁRIO:
''Strangers no more''
EDIÇÃO:
''A rede social"
MAQUIAGEM:
''O lobisomem"
CURTA DE ANIMAÇÃO:
''The lost thing''
CURTA-METRAGEM:
''God of love''
EFEITOS VISUAIS:
''A origem"
Rodada por Hooper ao custo de US$ 15 milhões, tendo como base fatos reais da monarquia do Reino Unido, a produção anglo-australiana centrada na peleja do Rei George para domar sua gagueira rendeu ainda a estatueta de melhor ator para Colin Firth, ganhando também nas categorias melhor direção e roteiro original. Seu principal adversário, “A rede social” (“The social network”), de David Fincher, recebeu os troféus de roteiro adaptado, montagem e trilha sonora original.
Com esperanças de conquistar a estatueta de melhor documentário em longa metragem por “Lixo extraordinário”, de Lucy Walker, Karen Harley e João Jardim, o Brasil mais vez saiu da festa da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood de mãos vazias, uma vez que a láurea voltada para filmes não ficcionais ficou com a produção americana “Trabalho interno”, de Charles Ferguson, já lançado comercialmente no Brasil.
— Quando cheguei nos EUA, eu li algumas notícias na imprensa americana tratando “Lixo extraordinário” como um azarão na briga pelo Oscar dos documentários, por não ser falado em inglês e por tratar de questões que não estão ligadas à realidade americana — comentou Jardim, por telefone com O GLOBO. — Não se pode esquecer que esta é uma festa da indústria americana, antes de tudo.
Um dia antes da entrega do Oscar, Tom Hooper contou ao GLOBO que preferiu não ler nenhuma das previsões acerca da trajetória de “O discurso do rei” na festa da Academia para não se frustrar. Sua vitória garante maior visibilidade para o cinema do Reino Unido.
— Cresci vendo grandes realizadores britânicos como Mike Leigh e Ken Loach, que influenciaram muitas gerações de diretores ingleses como eu. Mas não acredito que o bom desempenho de um filme específico seja a chave para se analisar toda uma cinematografia. O cinema inglês vai muito além de “O discurso do rei” — disse Hooper.
Conforme esperado, Natalie Portman conquistou a estatueta de melhor atriz por seu desempenho como uma bailarina obcecada pela perfeição em “Cisne negro” (“Black swan”), de Darren Aronofsky. Lançado no Festival de Veneza, em setembro passado, quando rendeu o prêmio de melhor atriz revelação para Mila Kunis, o thriller psicológico protagonizado por Natalie, orçado em US$ 13 milhões, surpreendeu exibidores nos EUA ao faturar 103,5 milhões. Só no Brasil, ele já contabiliza cerca de 800 mil ingressos vendidos.
Concretizou-se a conquista do Oscar de melhor ator coadjuvante pelo galês Christian Charles Philip Bale, indicado por seu desempenho como um ex-boxeador viciado em crack em “O vencedor”. A vitória de Bale, conhecido por seu trabalho no papel de Bruce Wayne na franquia “Batman”, era encarada como uma das maiores barbadas do Oscar 2011. O filme rendeu ainda o prêmio de melhor atriz coadjuvante para Melissa Leo, que recebeu sua estatueta das mãos do nonagenário Kirk Douglas, astro de clássicos como “Assim estava escrito” (1952) e “Spartacus” (1960).
Comparado a “Matrix” (1999) e a outros cults da ficção científica, “A origem” (“Inception”), do inglês Christopher Nolan, deixou a festa do Oscar levando consigo os prêmios de melhor fotografia, efeitos especiais, mixagem sonora e edição de som. A estatueta de melhor maquiagem foi confiada a Rick Baker e Dave Esley por “O lobisomem”.
Para os votantes da Academia, o melhor filme estrangeiro foi “Em um mundo melhor” (Dinamarca), de Susanne Bier. Com estreia brasileira agendada para o dia 11 de março, a produção já havia conquistado o Globo de Ouro, em janeiro.
O melhor longa de animação foi o blockbuster “Toy Story 3”, de Lee Unkrich, marcando a sexta vitória do estúdio Pixar desde a criação da categoria, em 2002. Composta por Randy Newman para a terceira aventura do astronauta Buzz LightYear e do caubói Woody, a balada “We belong together” recebeu o Oscar de melhor canção original.
“The lost thing” foi o melhor curta-metragem animado da noite. O melhor curta com atores de carne e osso foi “God of love”. Entre os curtas documentais, ganhou “Strangers no more”. Fenômeno de bilheteria, graças ao uso de efeitos em 3D, “Alice no País das Maravilhas”, de Tim Burton, ganhou os prêmios de melhor direção de arte e figurino.
Fonte: Extra
até breve
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