Nesta quinta-feira (9) comemora-se o Dia Internacional de Combate à Corrupção. A data é uma referência à assinatura da Convenção das Nações Unidas Contra Corrupção, ocorrida na cidade de Mérida, no México, em 9 de dezembro de 2003. Mais de 110 países assinaram a Convenção, que o mais completo e abragente instrumento internacional juridicamente vinculante – que obriga cumprimento .
O princípio da Convenção é estimular o controle social para fiscalizar contas do governo, prevê a cooperação para recuperar somas de dinheiro desviadas dos países – rastrear, bloquear e devolver bens – e prevê tipificação como crime de suborno, lavagem de dinheiro e outros crimes ligados à corrupção.
Aqui no Brasil, o Congresso Nacional aprovou o texto em maio de 2005 e no dia 31 de janeiro de 2006 a Convenção foi promulgada, passando a vigorar no país com força de lei.
O Primeira Edição Online aproveita a data para perguntar aos políticos alagoanos como eles fazem sua parte para combater a corrupção.
O deputado estadual Judson Cabral (PT) destaca que o principal requisito para um político combater a corrupção é ser transparente, prestar contas com a sociedade e estar ao lado dos movimentos que lutam contra os corruptos. “A nossa primeira atitude é a de conduta, honrar nossos compromissos no setor público e acima de tudo exigir atitude dos órgãos que julgam os casos de corrupção”, disse o deputado.
“Como parlamentar eu já busquei o Ministério Público para cobrar celeridade nas investigações de vários casos. É preciso determinação para não se envolver e lutar contra a corrupção, apoiar a sociedade no que diz respeito a denuncias, dar apoio e cobrar publicamente, e isso eu tenho feito e vou continuar fazendo”, afirmou Judson.
Já o vereador Silvio Camelo (PV) destaca que não só o político, mas a sociedade como um todo deve dar seu exemplo no combate à corrupção. “Não se pode cobrar dos políticos se você mesmo não dá seu exemplo no dia-a-dia. Por exemplo, se você estaciona seu carro numa vaga para idosos, mesmo sabendo que está errado, já está dando um mau exemplo”, disse o vereador.
“Existe a corrupção ativa e a corrupção passiva, o que corrompe e o que é corrompido, então é preciso que haja campanhas de conscientização para a população primar pela ética. Tem que começar a partir das escolas”, opinou Silvio.
O vereador destacou ainda que na Câmara Municipal ele já participou de termos de reajuste de conduta entre o Casa e o Ministério Público, inclusive apresentando sugestões e colaborando para que os vereadores trabalhem com ética.
A sociedade
A universitária Beatriz Braz, de 21 anos, destaca que sua maneira de ser contra a corrupção é exercendo o voto. “Apesar da metade dos eleitores serem despreparados, acho importante votar. Acredito num Brasil melhor, mas essa conscientização tem que começar a ser trabalhada no começo da vida, desde criança. Lembro que eu tinha aulas de Cidadania na escola, e hoje não existe mais isso. É preciso trabalhar na formação do cidadão desde a infância”, disse a estudante de veterinária.
O agente administrativo, Rubem Medeiros, de 25 anos, disse que a corrupção acontece em diferentes níveis. “Desde desviar milhões em verbas que serviriam para construir um hospital público, por exemplo, até furar filas, pescas nas provas, ou seja, querer levar vantagem sobre o outro de maneira injusta. Infelizmente no nosso país é complicado esse combate, porque a corrupção já faz parte da cultura”, opina o jovem.
“As pessoas vêem as autoridades praticando corrupção e, por isso, também são desonestas. Por essas e outras que não voto, não participo do processo de escolha de políticos, porque é antidemocrático, contraditório e só serve para deixar tudo exatamente como está”, afirmou Rubem.
Para ele, o combate deve começar por cada um, se policiando no dia-a-dia e não esperar que essa atitude parta primeiro dos políticos.
Diante dessas opiniões, pode-se afirmar que a luta contra a corrupção deve partir de cada um, como político ou cidadão, é preciso dar seu exemplo e não ser omisso diante dos escândalos que são testemunhados diariamente. É preciso cobrar das autoridades um trabalho maior de combate e punição, não esquecer o passado dos políticos e ter consciência na hora de votar, promover mais campanhas de conscientização e, principalmente, ser determinado e não se corromper
Fonte: Primeira Edição
até breve
O princípio da Convenção é estimular o controle social para fiscalizar contas do governo, prevê a cooperação para recuperar somas de dinheiro desviadas dos países – rastrear, bloquear e devolver bens – e prevê tipificação como crime de suborno, lavagem de dinheiro e outros crimes ligados à corrupção.
Aqui no Brasil, o Congresso Nacional aprovou o texto em maio de 2005 e no dia 31 de janeiro de 2006 a Convenção foi promulgada, passando a vigorar no país com força de lei.
O Primeira Edição Online aproveita a data para perguntar aos políticos alagoanos como eles fazem sua parte para combater a corrupção.
O deputado estadual Judson Cabral (PT) destaca que o principal requisito para um político combater a corrupção é ser transparente, prestar contas com a sociedade e estar ao lado dos movimentos que lutam contra os corruptos. “A nossa primeira atitude é a de conduta, honrar nossos compromissos no setor público e acima de tudo exigir atitude dos órgãos que julgam os casos de corrupção”, disse o deputado.
“Como parlamentar eu já busquei o Ministério Público para cobrar celeridade nas investigações de vários casos. É preciso determinação para não se envolver e lutar contra a corrupção, apoiar a sociedade no que diz respeito a denuncias, dar apoio e cobrar publicamente, e isso eu tenho feito e vou continuar fazendo”, afirmou Judson.
Já o vereador Silvio Camelo (PV) destaca que não só o político, mas a sociedade como um todo deve dar seu exemplo no combate à corrupção. “Não se pode cobrar dos políticos se você mesmo não dá seu exemplo no dia-a-dia. Por exemplo, se você estaciona seu carro numa vaga para idosos, mesmo sabendo que está errado, já está dando um mau exemplo”, disse o vereador.
“Existe a corrupção ativa e a corrupção passiva, o que corrompe e o que é corrompido, então é preciso que haja campanhas de conscientização para a população primar pela ética. Tem que começar a partir das escolas”, opinou Silvio.
O vereador destacou ainda que na Câmara Municipal ele já participou de termos de reajuste de conduta entre o Casa e o Ministério Público, inclusive apresentando sugestões e colaborando para que os vereadores trabalhem com ética.
A sociedade
A universitária Beatriz Braz, de 21 anos, destaca que sua maneira de ser contra a corrupção é exercendo o voto. “Apesar da metade dos eleitores serem despreparados, acho importante votar. Acredito num Brasil melhor, mas essa conscientização tem que começar a ser trabalhada no começo da vida, desde criança. Lembro que eu tinha aulas de Cidadania na escola, e hoje não existe mais isso. É preciso trabalhar na formação do cidadão desde a infância”, disse a estudante de veterinária.
O agente administrativo, Rubem Medeiros, de 25 anos, disse que a corrupção acontece em diferentes níveis. “Desde desviar milhões em verbas que serviriam para construir um hospital público, por exemplo, até furar filas, pescas nas provas, ou seja, querer levar vantagem sobre o outro de maneira injusta. Infelizmente no nosso país é complicado esse combate, porque a corrupção já faz parte da cultura”, opina o jovem.
“As pessoas vêem as autoridades praticando corrupção e, por isso, também são desonestas. Por essas e outras que não voto, não participo do processo de escolha de políticos, porque é antidemocrático, contraditório e só serve para deixar tudo exatamente como está”, afirmou Rubem.
Para ele, o combate deve começar por cada um, se policiando no dia-a-dia e não esperar que essa atitude parta primeiro dos políticos.
Diante dessas opiniões, pode-se afirmar que a luta contra a corrupção deve partir de cada um, como político ou cidadão, é preciso dar seu exemplo e não ser omisso diante dos escândalos que são testemunhados diariamente. É preciso cobrar das autoridades um trabalho maior de combate e punição, não esquecer o passado dos políticos e ter consciência na hora de votar, promover mais campanhas de conscientização e, principalmente, ser determinado e não se corromper
Fonte: Primeira Edição
até breve
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