Pinheirinhos de plástico, presentes, Papai Noel, presépio e o intermitente piscar de luzes por todos os lados. Mesmo que você não seja cristão, não há como escapar do Natal. Influenciado pela onipresença do espírito natalino, o Caderno VOCÊ apresenta uma pequena seleção de músicas e filmes inspirados na festividade. Partindo das conhecidas versões de Simone até o estranho filme que traz um serial killer vestido de Papai Noel, a listinha oferece algumas opções para que você não fique limitado ao “Jingle Bells” tocando como música de fundo no supermercado. Boas Festas.
SIMONE
Há 15 anos a versão de “Happy Christmas - War Is Over”, de John Lennon, traz a Simone um sucesso incomum. A música, batizada de “Então é Natal”, parte integrante do disco “25 de Dezembro”, fez com que o álbum vendesse um milhão de cópias no Natal de 1995. O disco marcou a carreira da cantora romântica como seu trabalho mais bem-sucedido e... o mais criticado. Como precursora dos álbuns natalinos tupiniquins, as músicas de Simone tocaram até a exaustão. Controvérsias a parte, em pouco mais de uma década, o refrão “E então é Natal” proferido com o carregado sotaque da intérprete baiana parece ter se tornado uma tradição tão antiga quanto peru na ceia.
BOB DYLAN
O 34º álbum de estúdio de Bob Dylan é provavelmente o mais estranho de uma carreira já repleta de lançamentos pouco convencionais. Em “Christmas in the Heart”, Dylan canta 15 canções de feriados religiosos. Isso mesmo: é Natal, é Dia de Ação de Graças, é fim de ano. São todas canções tradicionais, antigas, como “Here Comes Santa Claus” (Lá vem o Papai Noel), “I’ll Be Home for Christmas” (Estarei em Casa para o Natal), “Must Be Santa” (Deve ser o Papai Noel). Será que o ícone da música folk americana, com uma carreira de músicas politizadas e vida voltada para causas sociais estaria levando o espírito ameno de Natal a sério ou será uma piada do velho Dylan? Bom, a venda do disco lançado em 2009 tinha como destino programas sociais que alimentam pobres nos Estados Unidos. Papai Noel e milagres de Natal devem existir mesmo.
CAVAQUINHO
Em um país tropical como o nosso, a iconografia do Natal com neve, renas e um velhinho com roupão grosso de lã sempre será surreal. O CD “Natal de Cavaquinho” parece querer estreitar a distância entre esses dois mundos. Produzida por Sérgio Chiavazzoli, músico de apoio da banda de Gilberto Gil, a coletânea traz os principais cânticos natalinos em ritmo de samba. São versões de “Bate o Sino”, “Noite Feliz” e “What A Wonderful World” tocadas em violão, cavaquinho e bandolim.
HUMOR
Esqueceram de Mim (Home Alone, 1990) – Se dá para aprender alguma coisa com filmes sobre Natal é que para ser tocado pelo verdadeiro espírito natalino você deve perder tudo que dá por garantido para depois encontrar a redenção. Em “Esqueceram de Mim”, o então garotinho Macaulay Culkin perde a família para se ver então sozinho em casa e perseguido por bandidos. Ao final, o garoto prende a lição: valorizar os entes queridos, mas sem antes sadicamente aplicar armadilhas dignas de um desenho de “Tom & Jerry”contra os invasores.
GÓTICO
Dentro da mitologia natalina há também contos góticos, como em “O Estranho Mundo de Jack” (Nightmare Before Christmas, 1993), de Henry Selick e Tim Burton, animação em que o herói odeia o Natal e faz tudo para substituí-lo pelo Halloween. Apesar do tema aparentemente doentio do enredo, a animação em stop motion oferece uma versão tocante, porém sombria, do feriado.
NATAL SANGRENTO
Sutileza não existe no vocabulário de “Natal Sangrento” (Silent Night, Deadly Night, 1984). O filme B dirigido por Charles E. Sellier Jr. conta a história de um garoto que presencia o assassinato dos pais durante o Natal, para depois de crescido se tornar um assassino serial vestindo a roupa de Papai Noel. Funciona como um antídoto extremo da doçura exacerbada da temporada, mas se não quiser traumatizar ninguém, é melhor manter o filme longe do alcance de crianças.
Fonte: Diário do Pará
até breve
SIMONE
Há 15 anos a versão de “Happy Christmas - War Is Over”, de John Lennon, traz a Simone um sucesso incomum. A música, batizada de “Então é Natal”, parte integrante do disco “25 de Dezembro”, fez com que o álbum vendesse um milhão de cópias no Natal de 1995. O disco marcou a carreira da cantora romântica como seu trabalho mais bem-sucedido e... o mais criticado. Como precursora dos álbuns natalinos tupiniquins, as músicas de Simone tocaram até a exaustão. Controvérsias a parte, em pouco mais de uma década, o refrão “E então é Natal” proferido com o carregado sotaque da intérprete baiana parece ter se tornado uma tradição tão antiga quanto peru na ceia.
BOB DYLAN
O 34º álbum de estúdio de Bob Dylan é provavelmente o mais estranho de uma carreira já repleta de lançamentos pouco convencionais. Em “Christmas in the Heart”, Dylan canta 15 canções de feriados religiosos. Isso mesmo: é Natal, é Dia de Ação de Graças, é fim de ano. São todas canções tradicionais, antigas, como “Here Comes Santa Claus” (Lá vem o Papai Noel), “I’ll Be Home for Christmas” (Estarei em Casa para o Natal), “Must Be Santa” (Deve ser o Papai Noel). Será que o ícone da música folk americana, com uma carreira de músicas politizadas e vida voltada para causas sociais estaria levando o espírito ameno de Natal a sério ou será uma piada do velho Dylan? Bom, a venda do disco lançado em 2009 tinha como destino programas sociais que alimentam pobres nos Estados Unidos. Papai Noel e milagres de Natal devem existir mesmo.
CAVAQUINHO
Em um país tropical como o nosso, a iconografia do Natal com neve, renas e um velhinho com roupão grosso de lã sempre será surreal. O CD “Natal de Cavaquinho” parece querer estreitar a distância entre esses dois mundos. Produzida por Sérgio Chiavazzoli, músico de apoio da banda de Gilberto Gil, a coletânea traz os principais cânticos natalinos em ritmo de samba. São versões de “Bate o Sino”, “Noite Feliz” e “What A Wonderful World” tocadas em violão, cavaquinho e bandolim.
HUMOR
Esqueceram de Mim (Home Alone, 1990) – Se dá para aprender alguma coisa com filmes sobre Natal é que para ser tocado pelo verdadeiro espírito natalino você deve perder tudo que dá por garantido para depois encontrar a redenção. Em “Esqueceram de Mim”, o então garotinho Macaulay Culkin perde a família para se ver então sozinho em casa e perseguido por bandidos. Ao final, o garoto prende a lição: valorizar os entes queridos, mas sem antes sadicamente aplicar armadilhas dignas de um desenho de “Tom & Jerry”contra os invasores.
GÓTICO
Dentro da mitologia natalina há também contos góticos, como em “O Estranho Mundo de Jack” (Nightmare Before Christmas, 1993), de Henry Selick e Tim Burton, animação em que o herói odeia o Natal e faz tudo para substituí-lo pelo Halloween. Apesar do tema aparentemente doentio do enredo, a animação em stop motion oferece uma versão tocante, porém sombria, do feriado.
NATAL SANGRENTO
Sutileza não existe no vocabulário de “Natal Sangrento” (Silent Night, Deadly Night, 1984). O filme B dirigido por Charles E. Sellier Jr. conta a história de um garoto que presencia o assassinato dos pais durante o Natal, para depois de crescido se tornar um assassino serial vestindo a roupa de Papai Noel. Funciona como um antídoto extremo da doçura exacerbada da temporada, mas se não quiser traumatizar ninguém, é melhor manter o filme longe do alcance de crianças.
Fonte: Diário do Pará
até breve
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