O aumento representa um total de 30,6 bilhões de toneladas de gás carbônico lançadas à atmosfera no ano passado.
A Agência Internacional de Energia (AIE) advertiu nesta segunda-feira (30) que o ano de 2010 registrou o recorde histórico em emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa na atmosfera. O resultado é 5% superior ao maior registrado até aqui, em 2008, ano da eclosão da crise econômica internacional. Os números confirmam que a queda nas emissões havia sido causada redução da atividade industrial, e não pelo aperfeiçoamento das matrizes energéticas.
O aumento representa um total de 30,6 bilhões de toneladas de gás carbônico lançadas à atmosfera no ano passado. Em 2009, as emissões haviam caído 1,9% em relação ao ano anterior. A retomada do crescimento é devida ao uso de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, que juntas representam 80% das fontes de energia do planeta.
O relatório da AIE também indica que cerca de 60% das emissões de CO2 feitas em 2010 eram provenientes de países emergentes, como China, Índia e Brasil. Os detalhes sobre os números de cada país, entretanto, só serão divulgados em novembro pela agência.
"Este aumento significativo das emissões de CO2 e as emissões futuras já garantidas em razão de investimentos em infraestrutura representam um sério revés para as esperanças de limitar o aumento global da temperatura a um máximo de 2°C", afirmou o economista-chefe da agência, Fatih Birol.
Limitar a 2°C o aumento da temperatura média da Terra foi a meta estabelecida na última Conferência do Clima das Nações Unidas, realizada em dezembro, em Cancún, no México. "O mundo já chegou incrivelmente perto do nível de emissões que só deveria ser alcançado em 2020, se quisermos cumprir a meta dos 2°C", disse Birol.
A quebra do recorde em 2010 já era prevista por um grupo de cientistas, entre os quais os franceses Pierre Friedlingstein, Philippe Ciais e Corine le Quéré, reunidos no Global Carbon Project. Segundo eles, "o uso de carvão, gás e petróleo caiu 1,3% em 2009 em razão da depressão provocada pela crise financeira de 2008". A tendência de longo prazo, entretanto, é de aumento, agora confirmado pela AIE.
Fonte: D24am
até breve
A Agência Internacional de Energia (AIE) advertiu nesta segunda-feira (30) que o ano de 2010 registrou o recorde histórico em emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa na atmosfera. O resultado é 5% superior ao maior registrado até aqui, em 2008, ano da eclosão da crise econômica internacional. Os números confirmam que a queda nas emissões havia sido causada redução da atividade industrial, e não pelo aperfeiçoamento das matrizes energéticas.
O aumento representa um total de 30,6 bilhões de toneladas de gás carbônico lançadas à atmosfera no ano passado. Em 2009, as emissões haviam caído 1,9% em relação ao ano anterior. A retomada do crescimento é devida ao uso de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, que juntas representam 80% das fontes de energia do planeta.
O relatório da AIE também indica que cerca de 60% das emissões de CO2 feitas em 2010 eram provenientes de países emergentes, como China, Índia e Brasil. Os detalhes sobre os números de cada país, entretanto, só serão divulgados em novembro pela agência.
"Este aumento significativo das emissões de CO2 e as emissões futuras já garantidas em razão de investimentos em infraestrutura representam um sério revés para as esperanças de limitar o aumento global da temperatura a um máximo de 2°C", afirmou o economista-chefe da agência, Fatih Birol.
Limitar a 2°C o aumento da temperatura média da Terra foi a meta estabelecida na última Conferência do Clima das Nações Unidas, realizada em dezembro, em Cancún, no México. "O mundo já chegou incrivelmente perto do nível de emissões que só deveria ser alcançado em 2020, se quisermos cumprir a meta dos 2°C", disse Birol.
A quebra do recorde em 2010 já era prevista por um grupo de cientistas, entre os quais os franceses Pierre Friedlingstein, Philippe Ciais e Corine le Quéré, reunidos no Global Carbon Project. Segundo eles, "o uso de carvão, gás e petróleo caiu 1,3% em 2009 em razão da depressão provocada pela crise financeira de 2008". A tendência de longo prazo, entretanto, é de aumento, agora confirmado pela AIE.
Fonte: D24am
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