Essa foi a proporção de máquinas infectadas encontradas por software de segurança da empresa em um universo de quase meio milhão de micros.
Um em cada 20 dos PCs com Windows que passaram pela análise da ferramenta de limpeza da Microsoft estava infectado com malware, afirmou a empresa na semana passada.
Esta e outras estatísticas foram obtidas pela Microsoft por meio de seu novo Safety Scanner, uma ferramenta gratuita de detecção e limpeza de malware que foi relançada em 12 de maio.
As 420 mil cópias da ferramenta que foram baixadas na primeira semana de sua disponibilidade limparam malwares ou sinais de infiltração de mais de 20 mil PCs com Windows, informou o Centro de Proteção contra Malwares da Microsoft (MMPC) na quarta-feira (25/5). O número representa uma taxa de infecção de 4,8%.
Na média, cada um dos PCs infectados tinha 3,5 ameaças, que a Microsoft definiu ou como malware real ou pistas de que um ataque bem sucedido foi lançado contra a máquina.
Java na mira
Das 10 maiores ameaças detectadas pelo Safety Scanner, sete eram exploits Java, afirmaram Scott Wu e Joe Faulhaber, do MMPC, em blog. Wu é gerente de programa do MMPC e Faulhaber é um engenheiro de software.
Os números reforçam um relatório recente de segurança, divulgado pela Microsoft, que apontou um grande pico em exploits baseados em Java no segundo semestre de 2010. O indicador rastreado pela Microsoft saltou de 1 milhão na primeira metade de 2010 para quase 13 milhões no período seguinte.
A Microsoft afirmou que apenas dois tipos de vulnerabilidades no Java da Oracle foram responsáveis por 85% de todos os ataques a Java na segunda metade de 2010. Não por acaso, essas duas vulnerabilidades aparecem no ranking das dez maiores ameaças da Microsoft nas posições 1 e 6.
Um dos bugs do Java mais explorados foi corrigido em dezembro de 2008 pela Sun – que, depois, seria engolida pela Oracle. O outro foi consertado em novembro de 2009.
Sem surpresa
A Microsoft já fez ecoar o alarme sobre a explosão de exploits Java em outras oportunidades. Em outubro de 2010, Holly Stewart, outra gerente do MMPC, afirmou que o volume de ataques era “assustador” e “sem precedentes”.
Para Marc Fossi, diretor da equipe de resposta a questões de segurança da Symantec, a insistência dos hackers no Java faz sentido. Em uma entrevista no ano passado, o diretor afirmou que “como o Java é tanto multibrowser como multiplataforma, pode ser atraente para hackers”, referindo-se ao fato de o Java ser usado por todo grande navegador nos sistemas Windows, Mac e Linux.
O Safety Scanner encontrou 2.272 PCs com Windows com sinais de um exploit do bug Java mais explorado, chamado de “CVE-2008-5353” no banco de dados de Vulnerabilidades e Exploits Comuns. Dessas máquinas, 7,3% também continham o notório rootkit Alureon, ao passo que 5,7% tinham sido infectadas com um dos programas falsos de antivírus da família “Winwebsec”.
“Na hora em que um usuário baixa e roda o Microsoft Safety Scanner para detectar malware, a máquina já pode ter sido infectada caso estivesse vulnerável à época”, reconheceram Wu e Faulhaber.
O Alureon ganhou destaque em fevereiro de 2010 quando os sistemas Windows XP infectados com o rootkit foram danificados depois de uma atualização de segurança da Microsoft. E o Winwebsec, que é como a Microsoft chama a linha de software antivírus falso que engana a vítima fazendo com que pague por um programa inútil, tem sido ligado ao MacDefender, um scareware que tem assombrado os usuários de Mac.
O Safety Scanner, que entrou no lugar de uma velha ferramenta online, usa a mesma tecnologia e assinaturas de detecção que o programa gratuito Security Essentials, também da Microsoft, e de seu produto corporativo Forefront Endpoint Protection.
O scanner gratuito pode ser baixado no site da Microsoft.
Fonte: IDG NOW!
até breve
Um em cada 20 dos PCs com Windows que passaram pela análise da ferramenta de limpeza da Microsoft estava infectado com malware, afirmou a empresa na semana passada.
Esta e outras estatísticas foram obtidas pela Microsoft por meio de seu novo Safety Scanner, uma ferramenta gratuita de detecção e limpeza de malware que foi relançada em 12 de maio.
As 420 mil cópias da ferramenta que foram baixadas na primeira semana de sua disponibilidade limparam malwares ou sinais de infiltração de mais de 20 mil PCs com Windows, informou o Centro de Proteção contra Malwares da Microsoft (MMPC) na quarta-feira (25/5). O número representa uma taxa de infecção de 4,8%.
Na média, cada um dos PCs infectados tinha 3,5 ameaças, que a Microsoft definiu ou como malware real ou pistas de que um ataque bem sucedido foi lançado contra a máquina.
Java na mira
Das 10 maiores ameaças detectadas pelo Safety Scanner, sete eram exploits Java, afirmaram Scott Wu e Joe Faulhaber, do MMPC, em blog. Wu é gerente de programa do MMPC e Faulhaber é um engenheiro de software.
Os números reforçam um relatório recente de segurança, divulgado pela Microsoft, que apontou um grande pico em exploits baseados em Java no segundo semestre de 2010. O indicador rastreado pela Microsoft saltou de 1 milhão na primeira metade de 2010 para quase 13 milhões no período seguinte.
A Microsoft afirmou que apenas dois tipos de vulnerabilidades no Java da Oracle foram responsáveis por 85% de todos os ataques a Java na segunda metade de 2010. Não por acaso, essas duas vulnerabilidades aparecem no ranking das dez maiores ameaças da Microsoft nas posições 1 e 6.
Um dos bugs do Java mais explorados foi corrigido em dezembro de 2008 pela Sun – que, depois, seria engolida pela Oracle. O outro foi consertado em novembro de 2009.
Sem surpresa
A Microsoft já fez ecoar o alarme sobre a explosão de exploits Java em outras oportunidades. Em outubro de 2010, Holly Stewart, outra gerente do MMPC, afirmou que o volume de ataques era “assustador” e “sem precedentes”.
Para Marc Fossi, diretor da equipe de resposta a questões de segurança da Symantec, a insistência dos hackers no Java faz sentido. Em uma entrevista no ano passado, o diretor afirmou que “como o Java é tanto multibrowser como multiplataforma, pode ser atraente para hackers”, referindo-se ao fato de o Java ser usado por todo grande navegador nos sistemas Windows, Mac e Linux.
O Safety Scanner encontrou 2.272 PCs com Windows com sinais de um exploit do bug Java mais explorado, chamado de “CVE-2008-5353” no banco de dados de Vulnerabilidades e Exploits Comuns. Dessas máquinas, 7,3% também continham o notório rootkit Alureon, ao passo que 5,7% tinham sido infectadas com um dos programas falsos de antivírus da família “Winwebsec”.
“Na hora em que um usuário baixa e roda o Microsoft Safety Scanner para detectar malware, a máquina já pode ter sido infectada caso estivesse vulnerável à época”, reconheceram Wu e Faulhaber.
O Alureon ganhou destaque em fevereiro de 2010 quando os sistemas Windows XP infectados com o rootkit foram danificados depois de uma atualização de segurança da Microsoft. E o Winwebsec, que é como a Microsoft chama a linha de software antivírus falso que engana a vítima fazendo com que pague por um programa inútil, tem sido ligado ao MacDefender, um scareware que tem assombrado os usuários de Mac.
O Safety Scanner, que entrou no lugar de uma velha ferramenta online, usa a mesma tecnologia e assinaturas de detecção que o programa gratuito Security Essentials, também da Microsoft, e de seu produto corporativo Forefront Endpoint Protection.
O scanner gratuito pode ser baixado no site da Microsoft.
Fonte: IDG NOW!
até breve
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