O empresário Abilio Diniz desistiu nesta terça-feira do plano de união do Pão de Açúcar e do Carrefour no Brasil, anunciado há duas semanas.
A decisão ocorre no mesmo dia em que o sócio da varejista brasileira, o Casino, se posicionou oficialmente contra o negócio e que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cancelou seu apoio à operação.
O francês Casino, que vinha descrevendo a proposta de fusão como "hostil e ilegal", disse pela manhã que seu Conselho de Administração rejeitou por unanimidade a tentativa de aliança do Pão de Açúcar com seu principal rival doméstico Carrefour.
Em nota, a Península Participações, que representa os interesses da família Diniz, disse à noite reconhecer "que, nas presentes condições, não é factível prosseguir" com a atual proposta de fusão.
Abilio Diniz, que atualmente divide o controle do Pão de Açúcar com o Casino por meio da holding Wilkes, esteve na reunião do Conselho do sócio francês em Paris, mas não participou da votação.
Antes da Península se pronunciar, o BNDES informou que "cancelou o enquadramento" do financiamento à operação de aliança de Pão de Açúcar e Carrefour no país, que criaria uma gigante do varejo nacional com cerca de 27 por cento de market share.
Em comunicado separado, a Gama --fundo criado pelo BTG e que apresentou a proposta de associação-- disse que a manifestação do Conselho do Casino "nos leva a suspender temporariamente a proposta, com o firme propósito de manter um diálogo aberto".
Em 28 de junho, em uma complexa proposta orquestrada por Diniz, a Gama apresentou um plano para unir os ativos do Carrefour no Brasil ao Pão de Açúcar. Estava prevista a participação do BNDESPar, braço de participações do BNDES, e do próprio BTG, com aporte de até 1,7 bilhão de euros e 800 milhões de euros, respectivamente.
Fonte: Reuters
até breve
A decisão ocorre no mesmo dia em que o sócio da varejista brasileira, o Casino, se posicionou oficialmente contra o negócio e que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cancelou seu apoio à operação.
O francês Casino, que vinha descrevendo a proposta de fusão como "hostil e ilegal", disse pela manhã que seu Conselho de Administração rejeitou por unanimidade a tentativa de aliança do Pão de Açúcar com seu principal rival doméstico Carrefour.
Em nota, a Península Participações, que representa os interesses da família Diniz, disse à noite reconhecer "que, nas presentes condições, não é factível prosseguir" com a atual proposta de fusão.
Abilio Diniz, que atualmente divide o controle do Pão de Açúcar com o Casino por meio da holding Wilkes, esteve na reunião do Conselho do sócio francês em Paris, mas não participou da votação.
Antes da Península se pronunciar, o BNDES informou que "cancelou o enquadramento" do financiamento à operação de aliança de Pão de Açúcar e Carrefour no país, que criaria uma gigante do varejo nacional com cerca de 27 por cento de market share.
Em comunicado separado, a Gama --fundo criado pelo BTG e que apresentou a proposta de associação-- disse que a manifestação do Conselho do Casino "nos leva a suspender temporariamente a proposta, com o firme propósito de manter um diálogo aberto".
Em 28 de junho, em uma complexa proposta orquestrada por Diniz, a Gama apresentou um plano para unir os ativos do Carrefour no Brasil ao Pão de Açúcar. Estava prevista a participação do BNDESPar, braço de participações do BNDES, e do próprio BTG, com aporte de até 1,7 bilhão de euros e 800 milhões de euros, respectivamente.
Fonte: Reuters
até breve
Nenhum comentário:
Postar um comentário