A economia brasileira deve crescer menos do que as de seus vizinhos em 2011 e 2012, segundo relatório divulgado hoje (13) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
Mesmo assim, segundo um economista da Cepal, o crescimento do Brasil deve ocorrer com menor volatilidade nos próximos anos.
De acordo com o Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2010-2011, o Brasil será, junto com a Guiana, o país que registrará o menor crescimento da América do Sul em 2011, com expansão de 4%.
Já o Panamá deverá registrar o maior crescimento, com 8,5%, seguido da Argentina, com 8,3%. Para 2012, estima-se que o Brasil repetirá o crescimento de 4%.
O estudo da Cepal avalia que, na América do Sul, particularmente, o crescimento da economia é "favorecido pela melhora dos preços obtidos nas exportações de produtos básicos", como commodities agrícolas e minerais exportadas principalmente para a China.
A Cepal destaca ainda a expansão econômica do Haiti, que deve crescer 8% este ano e no próximo, embalada pela reconstrução após o terremoto de 2010.
A economia do Peru, que vem registrando um dos maiores índices de crescimento do continente, deverá expandir 7,1%. A previsão para o Uruguai é 6,8% - o Chile deve crescer 6,3%, o Paraguai, 5,7%, e a Venezuela, 4,5%.
Para o economista da Cepal Carlos Mussi, a expansão menor do Brasil indica que o país está preocupado em manter uma trajetória de crescimento "sem maior volatilidade" e "com geração de empregos e aumento da renda".
Mussi recorda que o Brasil cresceu 7,5% no ano passado e diz que a redução no crescimento foi resultado do "aumento nas taxas de juros e do corte dos gastos" que seguraram o ritmo da inflação.
Segundo o economista, o país respondeu "rapidamente" à crise internacional, a partir de 2009. O "crescimento acelerado" acabou provocando "pressão sobre os preços", mas sem afetar "a geração de empregos e o aumento da renda", avalia Mussi.
De acordo com a Cepal, o crescimento vai se refletir no mercado de trabalho da região, com uma queda no desemprego de 7,3%, em 2010, para um percentual entre 6,7% e 7% em 2011.
O crescimento resultará também em "um aumento de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) per capita", segundo o relatório. O estudo da Cepal prevê que, em seu conjunto, os países da América Latina e do Caribe vão crescer 4,7% em 2011.
Segundo o documento, espera-se uma expansão de 4,1% em 2012 devido a "um contexto internacional menos favorável".
Segundo a Cepal, a região deve manter em 2011 a recuperação iniciada na segunda metade de 2009, "graças ao impulso da demanda interna" e com uma "melhora dos indicadores do trabalho e aumento do crédito".
A secretária executiva da instituição, Alicia Bárcena, faz ressalvas, no entanto, sobre a capacidade dos países da região de administrar o crescimento econômico.
No comunicado, o organismo ressalva que as autoridades "devem implementar medidas para conter a apreciação cambial, combinando intervenções nos mercados de câmbio, controle na entrada de capitais e regulamentações financeiras".
A Cepal diz ainda que a região terá maior potencial de crescimento nos próximos anos se tiver uma "política fiscal orientada para o aumento da poupança do setor público".
Fonte: Agência Brasil
até breve
Mesmo assim, segundo um economista da Cepal, o crescimento do Brasil deve ocorrer com menor volatilidade nos próximos anos.
De acordo com o Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2010-2011, o Brasil será, junto com a Guiana, o país que registrará o menor crescimento da América do Sul em 2011, com expansão de 4%.
Já o Panamá deverá registrar o maior crescimento, com 8,5%, seguido da Argentina, com 8,3%. Para 2012, estima-se que o Brasil repetirá o crescimento de 4%.
O estudo da Cepal avalia que, na América do Sul, particularmente, o crescimento da economia é "favorecido pela melhora dos preços obtidos nas exportações de produtos básicos", como commodities agrícolas e minerais exportadas principalmente para a China.
A Cepal destaca ainda a expansão econômica do Haiti, que deve crescer 8% este ano e no próximo, embalada pela reconstrução após o terremoto de 2010.
A economia do Peru, que vem registrando um dos maiores índices de crescimento do continente, deverá expandir 7,1%. A previsão para o Uruguai é 6,8% - o Chile deve crescer 6,3%, o Paraguai, 5,7%, e a Venezuela, 4,5%.
Para o economista da Cepal Carlos Mussi, a expansão menor do Brasil indica que o país está preocupado em manter uma trajetória de crescimento "sem maior volatilidade" e "com geração de empregos e aumento da renda".
Mussi recorda que o Brasil cresceu 7,5% no ano passado e diz que a redução no crescimento foi resultado do "aumento nas taxas de juros e do corte dos gastos" que seguraram o ritmo da inflação.
Segundo o economista, o país respondeu "rapidamente" à crise internacional, a partir de 2009. O "crescimento acelerado" acabou provocando "pressão sobre os preços", mas sem afetar "a geração de empregos e o aumento da renda", avalia Mussi.
De acordo com a Cepal, o crescimento vai se refletir no mercado de trabalho da região, com uma queda no desemprego de 7,3%, em 2010, para um percentual entre 6,7% e 7% em 2011.
O crescimento resultará também em "um aumento de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) per capita", segundo o relatório. O estudo da Cepal prevê que, em seu conjunto, os países da América Latina e do Caribe vão crescer 4,7% em 2011.
Segundo o documento, espera-se uma expansão de 4,1% em 2012 devido a "um contexto internacional menos favorável".
Segundo a Cepal, a região deve manter em 2011 a recuperação iniciada na segunda metade de 2009, "graças ao impulso da demanda interna" e com uma "melhora dos indicadores do trabalho e aumento do crédito".
A secretária executiva da instituição, Alicia Bárcena, faz ressalvas, no entanto, sobre a capacidade dos países da região de administrar o crescimento econômico.
No comunicado, o organismo ressalva que as autoridades "devem implementar medidas para conter a apreciação cambial, combinando intervenções nos mercados de câmbio, controle na entrada de capitais e regulamentações financeiras".
A Cepal diz ainda que a região terá maior potencial de crescimento nos próximos anos se tiver uma "política fiscal orientada para o aumento da poupança do setor público".
Fonte: Agência Brasil
até breve
Nenhum comentário:
Postar um comentário