Partidos já iniciaram a mobilização para eleger prefeitos e vereadores nas principais cidades do País.
A mais de um ano da eleição que definirá novos prefeitos e vereadores em todas as cidades brasileiras, os principais partidos políticos do País já estão mergulhados nos preparativos para a corrida. De um lado, integrantes da base aliada dizem que o plano agora é concentrar as atenções no fortalecimento partidário, uma vez que o projeto de assegurar a eleição da presidenta Dilma Rousseff foi cumprido em 2010. De outro, a oposição trabalha para realinhar o discurso e manter o controle de capitais e municípios estratégicos, em especial nas regiões onde perdeu espaço nos últimos anos.
No PT, ordem é antecipar o calendário eleitoral e definir as candidaturas nas principais cidades do País antes do fim deste ano. “O PT está mobilizado e unido para a disputa das eleições de 2012”, disse o presidente do partido, Rui Falcão, depois de um giro por várias capitais das regiões Norte e Nordeste no último final de semana.
Como parte do plano, a executiva nacional petista determinou os diretórios municipais não sacrifiquem candidaturas próprias em benefício de aliados. “Se no ano passado foi tudo pela Dilma, em 2012 será tudo pelo PT”, tem repetido Falcão, em suas andanças pelo País. Isso significa que a direção nacional terá menos influência no processo de escolha. “Eleição municipal não pode ter uma estratégia de cima para baixo. Em cada cidade a história é diferente”, disse o secretário nacional de Organização, Paulo Frateschi.
A reforma do estatuto do PT, que será votada em setembro, pode facilitar ainda mais o processo. Uma das propostas em estudo impõe uma série de restrições para a realização de prévias. Com isso, as disputas internas terão menos impacto no calendário eleitoral petista.
Peça-chave na sustentação do governo, o PMDB tem adotado um discurso semelhante no que se refere à definição das cabeças de chapa na corrida municipal. A direção nacional do partido, liderada pelo vice-presidente Michel Temer, recomendou a todos os diretórios municipais que trabalhem por candidaturas próprias em 2012. A orientação foi dada em abril deste ano. Na época, o presidente da sigla, senador Valdir Raupp (RO), disse que a ideia era fazer com o PMDB tenha candidatos “sempre que possível”.
Em São Paulo, o presidente do PMDB paulista, deputado Baleia Rossi, pretende seguir a orientação à risca. A executiva do diretório estadual aprovou uma resolução que determina que os diretórios municipais tenham candidatos próprios ou, no mínimo, vices. Os diretórios municipais que desrespeitarem a determinação estarão sujeitos a intervenção. De acordo com o comando partidário, o cálculo é que haverá intervenção em 31 diretórios do partido em São Paulo.
Sérgio Guerra comanda análise detalhada da situação do PSDB, Estado por Estado
As “intervenções brancas” nos diretórios estaduais também fazem parte do projeto do PSDB para a eleição do ano que vem. O partido tem falado em dar “atenção especial” ao Nordeste, tradicional reduto do PT e região na qual a presidenta Dilma Rousseff venceu o tucano José Serra em todos os Estados.
Atualmente, o PSDB controola 800 municípios em todo o País. Para 2012, o objetivo é ultrapassar 900. Para isso, o partido está conduzindo uma avaliação cuidadosa do cenário eleitoral, Estado por Estado. A sigla tentará compensar o fato de ter assistido à derrota de alguns de seus principais líderes regionais na eleição do ano passado. É o caso do Amazonas, onde boa parte da estrutura do partido girava em torno do ex-senador Artur Virgílio, que hoje vive em Portugal, como representante do Itamaraty. Ou ainda do Ceará, onde o ex-governador Tasso Jereissati também saiu sem mandato nas urnas.
O quadro ainda é incerto em relação a alguns, como o DEM, que viu parte de seus quadros se transferirem para o PSD, nova legenda que está sendo criada pelo prefeito Gilberto Kassab. É o caso também do o PV, que se cacifou em 2010 com a candidatura presidencial da ex-senadora Marina Silva e agora terá de colocar ordem na casa para disputar as eleições de 2012. Em decorrência da disputa interna travada com a direção nacional do PV, Marina decidiu na semana passada deixar o partido e a expectativa, por enquanto, é de que ela crie uma nova sigla somente em 2013.
Fonte: ig
até breve
A mais de um ano da eleição que definirá novos prefeitos e vereadores em todas as cidades brasileiras, os principais partidos políticos do País já estão mergulhados nos preparativos para a corrida. De um lado, integrantes da base aliada dizem que o plano agora é concentrar as atenções no fortalecimento partidário, uma vez que o projeto de assegurar a eleição da presidenta Dilma Rousseff foi cumprido em 2010. De outro, a oposição trabalha para realinhar o discurso e manter o controle de capitais e municípios estratégicos, em especial nas regiões onde perdeu espaço nos últimos anos.
No PT, ordem é antecipar o calendário eleitoral e definir as candidaturas nas principais cidades do País antes do fim deste ano. “O PT está mobilizado e unido para a disputa das eleições de 2012”, disse o presidente do partido, Rui Falcão, depois de um giro por várias capitais das regiões Norte e Nordeste no último final de semana.
Como parte do plano, a executiva nacional petista determinou os diretórios municipais não sacrifiquem candidaturas próprias em benefício de aliados. “Se no ano passado foi tudo pela Dilma, em 2012 será tudo pelo PT”, tem repetido Falcão, em suas andanças pelo País. Isso significa que a direção nacional terá menos influência no processo de escolha. “Eleição municipal não pode ter uma estratégia de cima para baixo. Em cada cidade a história é diferente”, disse o secretário nacional de Organização, Paulo Frateschi.
A reforma do estatuto do PT, que será votada em setembro, pode facilitar ainda mais o processo. Uma das propostas em estudo impõe uma série de restrições para a realização de prévias. Com isso, as disputas internas terão menos impacto no calendário eleitoral petista.
Peça-chave na sustentação do governo, o PMDB tem adotado um discurso semelhante no que se refere à definição das cabeças de chapa na corrida municipal. A direção nacional do partido, liderada pelo vice-presidente Michel Temer, recomendou a todos os diretórios municipais que trabalhem por candidaturas próprias em 2012. A orientação foi dada em abril deste ano. Na época, o presidente da sigla, senador Valdir Raupp (RO), disse que a ideia era fazer com o PMDB tenha candidatos “sempre que possível”.
Em São Paulo, o presidente do PMDB paulista, deputado Baleia Rossi, pretende seguir a orientação à risca. A executiva do diretório estadual aprovou uma resolução que determina que os diretórios municipais tenham candidatos próprios ou, no mínimo, vices. Os diretórios municipais que desrespeitarem a determinação estarão sujeitos a intervenção. De acordo com o comando partidário, o cálculo é que haverá intervenção em 31 diretórios do partido em São Paulo.
Sérgio Guerra comanda análise detalhada da situação do PSDB, Estado por Estado
As “intervenções brancas” nos diretórios estaduais também fazem parte do projeto do PSDB para a eleição do ano que vem. O partido tem falado em dar “atenção especial” ao Nordeste, tradicional reduto do PT e região na qual a presidenta Dilma Rousseff venceu o tucano José Serra em todos os Estados.
Atualmente, o PSDB controola 800 municípios em todo o País. Para 2012, o objetivo é ultrapassar 900. Para isso, o partido está conduzindo uma avaliação cuidadosa do cenário eleitoral, Estado por Estado. A sigla tentará compensar o fato de ter assistido à derrota de alguns de seus principais líderes regionais na eleição do ano passado. É o caso do Amazonas, onde boa parte da estrutura do partido girava em torno do ex-senador Artur Virgílio, que hoje vive em Portugal, como representante do Itamaraty. Ou ainda do Ceará, onde o ex-governador Tasso Jereissati também saiu sem mandato nas urnas.
O quadro ainda é incerto em relação a alguns, como o DEM, que viu parte de seus quadros se transferirem para o PSD, nova legenda que está sendo criada pelo prefeito Gilberto Kassab. É o caso também do o PV, que se cacifou em 2010 com a candidatura presidencial da ex-senadora Marina Silva e agora terá de colocar ordem na casa para disputar as eleições de 2012. Em decorrência da disputa interna travada com a direção nacional do PV, Marina decidiu na semana passada deixar o partido e a expectativa, por enquanto, é de que ela crie uma nova sigla somente em 2013.
Fonte: ig
até breve
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