segunda-feira, 22 de junho de 2009

Arnaldo Jabor


Arnaldo Jabor, crítico, cineasta e jornalista carioca. Nasceu no Rio de Janeiro, dia 12 de dezembro de 1940.
Começou a carreira em 1962 em O Metropolitano, jornal ligado ao movimento estudantil. Ao longo das décadas de 60, 70 e 80, dedicou-se ao cinema. Antes de lançar Pindorama (1970), seu primeiro filme de ficção, foi assistente de Carlos Diegues, Leon Hirszman e Paulo César Saraceni. Entre seus filmes mais famosos estão Toda Nudez Será Castigada (1973) e Eu Sei Que Vou Te Amar (1984).
Em 1991, abandonou o cinema e iniciou colaboração semanal na Folha de S. Paulo, tornando-se uma das personalidades mais polêmicas da imprensa brasileira. Em 1995, começou a trabalhar como comentarista dos telejornais da Rede Globo. Jabor já lançou cinco coletâneas de crônicas: Os Canibais estão na Sala de Jantar (1993), Brasil na Cabeça (1995), Sanduíches de Realidade (1997), A Invasão das Salsichas Gigantes e Amor é Prosa, Sexo é Poesia (2004).
Em toda sua obra, seja no cinema ou no jornalismo, ele faz uma crônica dos vícios da classe média do país. Vem daí sua ligação com Nelson Rodrigues, cujo universo temático ele compartilha. Foi dele que Jabor herdou o gosto pela hipérbole e pelo adjetivo, abundantes em seus textos. Capaz de escrever com fluência em estilos variados, é pródigo em aliar citações eruditas a uma visão debochada da realidade brasileira.




Conheci o Arnaldo como comentarista do Oscar, em 1998, e juro que não me simpatizei com o mesmo.


Achei os comentários dele, naquela ocasião, muito aristocrático. Para uma transmissão ao vivo, em uma rede televisiva aberta, detectei muito pedantismo.


Mas as coisas foram mudando, pois, para todos que relatava a minha opinião sobre o jornalista, sempre escutava ótimos predicados.


Comecei a lê-lo sempre que tinha oportunidade, e mudei minha maneira de pensar em relação ao mesmo.


Hoje posso dizer que sou seu admirador, e o considero um dos homens mais cultos desse país.


Sempre que puder vou postar algumas de, para mim hoje, suas pérolas!


E com vocês, Arnaldo Jabor:


"As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação. A verdade em que você acredita determina seu caráter. A reputação é o que acham que você é. O caráter é o que você realmente é... A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova. O caráter é o que você tem quando vai embora... A reputação é feita em um momento. O caráter é construído em uma vida inteira... A reputação torna você rico ou pobre. O caráter torna você feliz ou infeliz... A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura. O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus."
Para ler e refletir.

(fonte: http://www.pensador.info/autor/Arnaldo_Jabor/biografia/)

até breve

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