terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Vivo divide renda com os desenvolvedores de aplicativos para celular


A possibilidade de mergulhar num mercado que tem faturamento mundial de R$ 23,5 bilhões até 2014, levou a operadora de telefonia móvel Vivo a uma iniciativa única no mercado brasileiros de aplicativos para celulares. A operadora lança hoje uma parceria para o desenvolvimento de aplicativos que envolvem os mais de 10 mil inscritos da Campus Party, o maior fórum de usuários de internet do mundo, que começou ontem em São Paulo.

A iniciativa de estabelecer parcerias com desenvolvedores de aplicativos para serem vendidos na loja da operadora deve ser apresentada pelo presidente da operadora, Roberto Lima, e coloca a companhia como a primeira operadora do País a partilhar a receita dos aplicativos com os desenvolvedores. Em outubro do ano passado, a concorrente TIM anunciou, durante a Futurecom, uma parceria com a fabricante Qualcomm para lançar sua loja de aplicativos. O projeto, que ainda não foi ao ar, deve estrear em março deste ano, segundo o anúncio da operadora.

Daniel Cardoso, diretor de planejamento estratégico da Vivo, considera que esta é a hora de crescer, uma vez que "a Vivo tem uma loja de aplicativos bastante relevante". Segundo o executivo, a iniciativa da parceria com os desenvolvedores já era ideia em maturação dentro da empresa. "Tivemos uma convergência feliz em adequar as agendas de lançamento com a do evento" - a Campus Party reúne os principais usuários e profissionais da web do País e é uma oportunidade para se verificar tendências para o mercado de tecnologia. O evento aguarda mais de 110 mil visitantes até o próximo dia 31 de janeiro.

Como a única operadora de telefonia móvel a patrocinar o evento, a Vivo distribuirá entre os participantes 3 mil chips para celular. Com isso, a expectativa é de conseguir 3 mil novos clientes, segundo Cardoso. Além disso, a operadora espera alavancar seu produto de banda larga móvel (3G), que deve compor o portfólio de produtos expostos no evento. O objetivo da empresa não se resume aos objetivos diretos de negócio. "Estamos muito mais interessados na troca com esses usuários avançados que este contato propicia."

Evento

Uma ilha de internet de ultravelocidade - são 10 Gigabits por segundo (Gbps), velocidade ainda indisponível comercialmente no Brasil -, a Campus Party recebeu R$ 13 milhões em investimento. Segundo Marcelo Branco, diretor da Campus Party, o maior investimento foi para proporcionar a experiência da ultravelocidade. "Isso não tem preço, porque uma banda larga com essa velocidade não está disponível comercialmente", avalia.

Fonte: DCI

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até breve

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