terça-feira, 30 de novembro de 2010

DESPISTE AS ALERGIAS!


Agora elas dão as caras com força extra: Outono na área, menos chuva e mais frio no ar. Detone esse ataque driblando quatro situações que expõem muito a sua saúde…

Corrida matutina ou noturna
O RISCO: o ar gelado é um alérgeno, pode inflamar o aparelho respiratório e desencadear crises de asma e bronquite. A poluição, mais concentrada nesta época, intensifica isso.
O DRIBLE: corra na esteira. Você faz seu esporte sem respirar ar gelado.

Ducha fervente
O RISCO: “A água quente demais elimina a camada de gordura que protege a pele. Isso pode causar ressecamento, manchas vermelhas e coceiras. Essa alergia é a dermatite atópica”, explica Luís Felipe Chiaverini Ensina, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.
O DRIBLE: banhos curtos e mornos. O ideal é cinco minutos a cerca de 37 graus, temperatura próxima à de seu corpo.

Guarda-roupa em mudança
O RISCO: peças, cobertores guardados por longo tempo acumulam pó, a casa dosácaros. Ao respirar esses microrganismos, seu corpo pode disparar espirros, coceira
em olhos e nariz, que pode inflamar. É rinite.
O DRIBLE: lave antes de usar. Outra boa é substituir de vez o cobertor pelo edredom, que retém menos poeira. Uma vez por semana, deixe o armário aberto para arejar.

Arrumação geral
O RISCO: vai jogar fora coisas velhas da casa? Se já tem uma alergia respiratória, pode ganhar ainda uma rinoconjuntivite.
“Mais ácaros vão ao ar, você coça nariz, olhos, espalha secreção, eles incham e ficam pingando”, diz Maria Teresinha Soares Rocha Malheiros, alergista do Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo.
O DRIBLE: jamais coce nariz e olhos, peça que sua faxineira pegue mais pesado na limpeza nesta época e use álcool gel para limpar objetos pessoais e mãos.

Dê uns beijos… na alergia!
Gaste uns minutos beijando para ajudar a aliviar sua rinite. Beijar pode reduzir suas reações alérgicas e ajudar a combater infecções.Durante recente estudo japonês, pesquisadores mediram os níveis de imunoglobulina E (IgE), nticorpo que pode desencadear uma reação alérgica. Eles checaram pessoas com alergias a pólen, ácaros e látex antes e depois de os participantes terem beijado alguém por 30 minutos. No final da sessão amasso, os níveis de IgE dos participantes haviam caído em 40%. Os estudiosos acreditam que beijar reduz a resposta alérgica porque aumenta a produção de citoquinas Th1, células de sangue brancas que provocam um impulso na produção de IgE. Para tirar maior proveito do boca-a-boca, coloque uma música suave; as pessoas que participaram foram embaladas durante o estudo, que anteriormente provou que esse clima aumenta a função imunológica.

DICA EXTRA: nem toda forma de carinho terá efeito positivo contra as alergias. Casais que se abraçaram não experimentaram nenhum aumento imunológico como os que se beijaram.

Fumaça de cigarro agrava alergia

Além das assustadoras (mas comprovadamente reais) conseqüências cancerígenas e do odor que se instala por longo tempo nas roupas e na pele, respirar fumaça de cigarro piora muito a vida de quem tem alergia. A crise chega a durar quatro dias depois do contato com fumantes. Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos, revelaram que, quando as pessoas que apresentam o problema ficam expostas durante algumas horas à fumaça de cigarro, elas reagem com índices de alergia até 17 vezes maiores que outros participantes que eram poupados do contato com as baforadas de nicotina. “Inalar a fumaça de cigarro causa alteração no sistema imunológico, resultando num aumento dos anticorpos que despertam as reações alérgicas”, explica David Diaz-Sanchez, médico responsável pelo estudo.

Resultado positivo no combate à alergia

Cerca de 30% da população mundial sofre de algum tipo de alergia que pode estar com os dias contados. Um novo medicamento capaz de agir numa etapa anterior àquela em que atuam as drogas convencionais – os chamados anti-histamínicos – está sendo desenvolvido por esquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), no Rio de Janeiro. O remédio parte de proteínas extraídas de sementes de mamona (Ricinus communis) para atuar na fase inicial de processos alergênicos. Testes realizados em mastócitos de ratos (células associadas ao tecido conjuntivo) deixaram bem animada a equipe coordenada pela bioquímica Olga Lima Tavares Machado, do Laboratório de Química e Função de Proteínas e Peptídeos da Uenf. O próximo passo é testar o medicamento em basófilos humanos – células existentes no sangue que estão ligadas ao processo alérgico. A solução desenvolvida para tratar a alergia provocada por mamona pode, em princípio, ser usada para impedir outros alergênicos como camarão, soja, amendoim, peixe e milho.

Fonte: Revista Men's Health

até breve

Nenhum comentário: