segunda-feira, 15 de novembro de 2010

6ª Bienal do Livro: sublime... porém com uma ressalva!


É uma pena que a Bienal chegou ao final. Tudo que é bom dura pouco... Mas valeu!

A organização estava impecável!

Estive com Nana diretora de literatura da Fundação . Parabenizei-a pelo sucesso!

Também estive com Carlos Freitas, diretor do Arquivo Municipal.

Muita gente presente.

Dei um abraço ao Márcio Aquino em virtude do lançamento de seu livro.

Acho que melhor seria impossível.

Quero deixar claro que quando li a postagem do Joca Muylaert, ao que tange ao local escolhido para a Bienal, cheguei a dar razão ao mesmo. No entanto, depois de ter visitado o evento mudei minha opinião.

O local foi escolhido de forma brilhante. O centro fez com que a população tivesse acesso sem qualquer tipo de restrição.

É claro que não podemos esquecer o ponto levantado pela Rose David, acerca dos horários dos ônibus, que faz falta não só em virtude da Bienal, mas também para toda e qualquer data, afinal é um serviço prestado aos munícipes.

Voltando ao evento...

Muitos estandes. Muitas editoras presentes, juntamente com livrarias. Uma diversificação para ninguém por defeito, atingindo o gosto de quase todos que ali foram em busca de algum tipo de publicação.

A única ressalva, e quero deixar claro que não é em relação a FCJOL e nem a organização do evento – lê-se: WTC -, ao meu ver, e aí a coisa fica sem muita importância para os que realmente fizeram a coisa acontecer, foi as editoras/livrarias, de uma forma argilosa, tentar engodar o publico.

Calma... vou tentar explicar:

Ao entrar na Bienal pude constatar que haviam muitos exemplares, como chamariz, que estavam com preços módicos: R$ 5,00, R$ 10,00, R$ 15,00... Muitas obras espetaculares, de autores renomados, por um preço quase que simbólico.

Pensei: “posso ficar despreocupado em relação a minha esposa e minha afilhada, afinal os preços estão convidativos”.

Porém, depois que ambas já tinham adquirido quase “meia” Biblioteca Nacional, e já estávamos pensando em irmos embora, minha esposa me fez uma pergunta:

“- E você? Não vai levar nada não?”

A vontade era dizer que não, afinal o carro não daria nem para mais uma folha, que dirá um outro alfarrábio. Mas não me contive, e disse a mesma que iria procurar um exemplar para completar minha coleção de livros de um escritor norte-americano.

O livro foi lançado nos EUA no final do ano passado, e ainda é considerado lançamento.

Fui tentar completar minha biblioteca!

O interessante que mais ou menos a um mês atrás estive com o referido livro nas mãos, em uma banca na Avenida Pelinca, e só não o comprei por estar com pressa para ir ao banco retirar dinheiro, e no momento o que tinha na carteira já estava comprometido com outra aquisição.

Diante disso, já tinha uma noção do valor da obra.

Depois de procurar por vários estandes, consigo achar o que tanto almejava.

No primeiro estande, a editora/livraria que , acredito eu, pela quantidade de exemplares, pelo tamanho, e pela localização, deveria ser o carro-chefe do evento, estava lá o livro cobiçado por este pobre mortal.

Pergunto a vendedora o valor do exemplar, e ela me responde que estava nas costas do livro.

Viro o livro e qual a minha surpresa: o valor estava 35% a mais do que tinha visto!

Isso mesmo, 35%!

Virei-me para a vendedora, totalmente sem graça, que até agora não sei o motivo, agradeci, virei as costas e fui embora!

Eu fiquei sem graça... Pode?!?!?!

Fui direto para um bar na Pelinca, juntamente com minha esposa, minha afilhada e dois casais de amigos, tentar, me meio a chopp gelado, batata frita, pizza e outros tira-gostos tentar esquecer o constrangimento que passei, e que até o momento não sei porque! Afinal tudo é motivo para beber!!!!

Acordei cedo no domingo, e fui diretamente à banca que tinha visto o “meu” livro, igualzinho o da Bienal. E ele estava lá, olhando para mim, pedindo para ser levado pelo seu novo dono.

Peguei o dinheiro no bolso e dei ao jornaleiro. Este me deu o troco com 35% de desconto. Pôs o “meu” livro em uma bolsa de plástico, e eu me pus em direção de casa. Abri a porta da sala e coloquei o “meu” exemplar no sofá, para que eu pudesse apreciá-lo após minha caminhada matinal.

Caminhei, tomei banho, sentei-me à mesa com minha esposa para tomar café.

Após o café, peguei o “meu” livro, retirei o plástico que o envolvia e... lá está ele na minha estante!

Agora só me resta arrumar tempo para lê-lo!!!

até breve

2 comentários:

Cláudia disse...

Cabrunco, também fui a Bienal e fiquei admirada com a estrutura, a Fundação Cultural está de parabéns!
Quanto ao seu livro estou surpresa, pois lá seria o local ideal para o valor ser menor ao da banca, é bom saber desse tipo de acontecimento para abrirmos os olhos nos valores das mercadorias que adquirimos sem prestarmos atenção.
Valeu!!!!

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Essa não, chuvisco! Sei que você sabe que não brinco com coisa séria. Ontem estava na casa de minha filha e vi sua postagem, mas não li, pois a energia caiu. Dormi lá. Hoje vim para casa e estava aqui ás voltas com minha postagem de hoje. Não havia lido nada ainda. E ao falar sobre o doxe chuvisco usei o termo Graça. Leia, por favor, se puder e quiser. E, agora, vi que na sua postagem está escrito: sem graça. Chu, você está cheio de graça, fiii!!!
Um abraço, e muito boa a sua colocação. É isso mesmo, aproveitar de leitores não é justo. O Brasil precisa mudar e vai ser a partir de nós.