segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Canal das Flechas será dragado em um ano e meio no norte do Rio


As prefeituras de Quissamã e de Campos dos Goytacazes, no norte do estado, assinam hoje (13) contrato com os governo do estado do Rio e federal para a obra de dragagem do Canal das Flechas, na Barra do Furado. A obra está orçada em R$ 130 milhões e tem previsão de 18 meses.

A expectativa do prefeito de Quissamã, Armando Carneiro, é que mais empresas se interessem pela região a partir da dragagem do canal das Flechas - obra que, segundo ele, aguarda mais de 10 anos e abrirá um polo de desenvolvimento na região norte fluminense.

'É uma obra que vai abrigar empreendimentos importantes na região, como é o caso de dois estaleiros que já estão assinando hoje um termo de compromisso de se instalarem na área e uma empresa que dá apoio às plataformas offshore [usadas para perfurar o solo marinho], na Bacia de Campos. A partir disso, muitas empresas vão se interessar por aquela região que realmente tem uma localização privilegiada', destacou Armando.

O prefeito de Quissamã também observou que os maiores interessados até o momento estão focados na Bacia de Campos, mas a indústria da pesca também será beneficiada com o empreendimento.

'As empresas que operam, trabalham com logística, com peças, com dutos, extração, manutenção das plataformas, são as principais interessadas na região. Mas temos também empresas ligadas à área de estaleiros e a indústria da pesca, cujos pescadores da região serão beneficiados diretamente já que vão ter um porto seguro de atracação para as suas embarcações', afirmou.

Os prefeitos também vão assinar o Termo de Compromisso com as empresas que fazem parte do empreendimento - STX Brasil OffShore, Edson Chouest e Alopar - rendendo um investimento de aproximadamente R$ 400 milhões no complexo. As três empresas, que devem ser implementadas num prazo de dois anos, poderão gerar cerca de 3 mil empregos diretos e vários indiretos.

As obras, que começam logo após a assinatura do contrato, serão feitas por um consórcio formado pelas empresas Norberto Odebrechet, Queiroz Galvão e OAS. No início, serão abertas 250 vagas de emprego, e na construção de um dos dois estaleiros do complexo 1,2 mil empregos serão gerados.

Fonte: MSN

até breve

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