quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Polícia desbarata quadrilha de jovens traficantes no Estado do Rio


Rio de Janeiro (Agência Rio) - A Polícia Civil do Rio informou que doze pessoas - em sua maioria jovens pertencentes à classe média alta - foram presas na manhã desta quarta-feira (22) acusadas de envolvimento em tráfico de drogas em Niterói - Região Metropolitana da capital - na Região dos Lagos e em municípios do Norte Fluminense.

Os policiais estão tentando cumprir 17 mandados de prisão contra a quadrilha, que atua no tráfico de maconha hidropônica e crack em boates e festas, nas quais contavam com a cumplicidade de DJs que trabalhavam nos eventos ao mesmo tempo em que participavam do esquema de compra e venda de drogas.

Um dos primeiros a ser preso foi identificado como Pedro Cerqueira Madalena, o Gordo, detido em uma casa no bairro Alto da Praia Brava, em Búzios - Região dos Lagos - que seria o responsável pela negocição das drogas procedentes do Paraguai.

Gordo, com a ajuda de seus contatos nas festas e em boates, segundo a polícia, chegava a vender cerca de 100 quilos de maconha por mês.

Foram presos também nesta quarta-feira Diego Krause, o Cara de Macaco, e Daniel Navarreti, que estavam em outra casa de luxo de Búzios onde o aluguel gira em torno de R$ 3 mil.

A polícia ainda apreendeu uma lancha, uma motocicleta, um carro, celulares, agenda com anotações. A polícia ainda encontrou uma cédula de US$ 100 e R$ 843, além de um notebook.

Segundo a polícia, 80 homens da Subsecretaria de Inteligência (Sinte) da Secretaria de Estado de Segurança, da Polícia Civil e da Polícia Militar estão, desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (22/09), realizando a Operação Consórcio, que visa o combate ao tráfico de drogas.

A operação conta com o apoio do Poder Judiciário e do Ministério Público, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecco). São 17 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão contra traficantes de Niterói, Laje do Muriaé e Búzios. Um helicóptero e cães farejadores participam do cerco.

As investigações começaram há quatro meses e contaram com a colaboração dos setores de inteligência das Polícias Civil de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Há também uma equipe em São Paulo buscando cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão no estado.

Fonte: O Repórter

até breve

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