sexta-feira, 15 de abril de 2011

Eike na berlinda


Mesmo sendo o homem mais rico do Brasil e oitavo do mundo, Eike Batista não consegue fazer um camelo passar pelo buraco de uma agulha. Mas bem que ele tenta. Pode convencer governantes, com seu charme e seu cheque - para instituições de caridade oficiais. Mas não pode mudar a verdade.


Sua defesa da energia movida a carvão é patética. A fuligem gerada pelo carvão é altamente danosa ao pulmão humano e ao ambiente em geral. O carão libera gás carbônico, que agrava o efeito estufa e dióxido de carbono, que causa chuva ácida. Mesmo assim, Eike conseguiu o direito de implantar duas usinas a carvão no Norte Fluminense.


Se a tecnologia irá permitir a redução dessa poluição - sabe-se que a alto custo - o mesmo ocorrerá, supõe-se, com outras formas de geração de energia, até mesmo com a pior fonte, que é a termelétrica a óleo - cara, suja e baseada em fonte não renovável.


O ideal para as ONGs ditas ambientalistas, de orientação internacional, seria que não se precisasse de energia. A preservação da natureza se limitaria a evitar retirar bananas e peixes em excesso, para manter o equilíbrio natural. Mas o mundo exige cada vez mais energia, pois as novas gerações usam mais itens tecnológicos do que as antecessoras.


Todo mundo quer ar refrigerado ou calefação para se proteger do frio ou do calor; o festejado carro elétrico não usa gasolina, mas consome energia, que pode vir de carvão ou petróleo. A fonte hídrica é a menos agressiva. Em geral, a água é captada em terras pouco ocupadas, embora haja um custo social e econômico de remoção, como ocorreu em Itaipu e todas as outras barragens, com seus lagos.


Energia solar e eólica são perfeitas, mas incapazes de prover todo um país. Gás, óleo e carvão são as piores, embora as mais usadas no resto do mundo. No Brasil, onde a fonte hídrica predomina, a reação dos ecologistas radicais é despropositada, talvez como sintoma de que seus países-sedes se incomodam com o fato de que poucas nações dispõem dessa bênção natural.


A fonte nuclear é a mais contestada, mas é quem possibilita que França e Estados Unidos - entre outros países - não fiquem apagados. Tem riscos e seu lixo é um problema, mas o fato é que possivelmente até o Japão amplie sua dependência do átomo, pois nenhum governo quer ficar atrelado aos exportadores de petróleo.




até breve

Um comentário:

Cristiano disse...

Na verdade é uma termoelétrica a carvao e outra a gás natural, mas sim a queima de carvão é danosa ao planeta, principalmente se falando em um pais como o nosso com tantas outras possibilidades, mas o dinheiro fala mais alto.