sábado, 21 de agosto de 2010

Cartilha traça diretrizes no comércio eletrônico


Documento prevê, por exemplo, possibilidade de desistir da compra, sem justificar motivo e gerar custos

Rio/Fortaleza - O aumento das compras pela internet vem gerando mais reclamações nos últimos anos. Em função disso, o Ministério da Justiça e os Procons divulgaram ontem documento com diretrizes para garantir os direitos do consumidor nos negócios na rede mundial de computadores.

Um dos principais focos do documento, divulgado na 65ª reunião do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, é garantir ao consumidor o direito de desistir de uma compra, sem justificar motivo e sem geração de custos. O documento prevê ainda proteção contra práticas abusivas e acesso prévio do consumidor às condições gerais de contratação. O objetivo é transpor os direitos do consumidor para as compras na internet.

De outubro de 2004 a janeiro de 2010, foram geradas 22 mil reclamações sobre comércio eletrônico nos Procons de todo o Brasil. "Queremos garantir mais segurança ao consumidor. Por isso, estamos exigindo mais documentação nas compras pela internet", afirmou a secretária de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Mariana Tavares de Araújo. De acordo com os números da e-bit, empresa especializada em informações sobre o setor, os consumidores brasileiros movimentaram R$ 6,7 bilhões em compras na internet no primeiro semestre. O valor - que não inclui vendas de veículos, passagens aéreas e leilões virtuais - representa um crescimento de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 20 milhões de pessoas que compraram pela internet ao menos uma vez, nos primeiros seis meses do ano. Segundo o levantamento, a expectativa é de que até o fim do ano, as vendas online atinjam a marca de R$ 14,3 bilhões, o que representa uma expansão de 35% em relação ao ano passado. Outra pesquisa, desta vez da consultoria everis, também comprova este crescimento, mostrando o Brasil como líder no ranking de comércio eletrônico entre os países da América Latina. No mundo, os Estados Unidos aparecem como país de maior volume de comercialização virtual, com a marca de US$ 134,9 bilhões em transações em 2009, sendo seguido pelo Japão (US$ 51,2 bilhões) e China (US$ 36,9 bilhões).

Tempo na internet

A cartilha divulgada pelo Ministério da Justiça surge em um momento de destaque do Brasil com relação ao tempo gasto navegando na internet.

O País é o primeiro do mundo no ranking de horas gastas em navegação na rede.

Os 67,7 milhões de internautas brasileiros ficam em média 45 horas por mês na web, ou cerca de 1h30 por dia. Os dados são do Ibope/Nielsen.

Fonte: Diário do Nordeste

até breve

Um comentário:

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Chuvisco, li no Twitter de Mercadante que São Paulo vai ser PRIORIDADE para ele e Dilma>

Espera lá, não é o Norte e Nordeste que serão prioridades, não?

Será que São Paulo está pressionando este casal de candidatos?
Ou algue´m forte de São Paulo?

Eu, hein... são paulo prioridade... era só o que faltava...

Abre os zói, ludilma...