Parceria entre Banco do Brasil, Bradesco e o português BES prevê espalhar agências no continenteApontado como padrão de solidez, o sistema financeiro do Brasil quer usar seus pilares para construir uma ponte até a África. Anunciada ontem, a associação entre Banco do Brasil, Bradesco e o português Banco Espírito Santo une o interesse de expandir a atuação de instituições brasileiras no Exterior e as oportunidades de um mercado pouco explorado.
Dentro de 60 ou 90 dias, os três devem formar uma gestora financeira que comandará as atuais operações do Banco Espírito Santo (BES) na África, além de investir em aquisições e abertura de novas agências. Para os bancos brasileiros, é uma forma de se expandir no Exterior e enfrentar redes cada vez mais internacionalizadas, como as de HSBC e Santander.
Na avaliação de Alberto Borges Matias, especialistas em estratégia financeira, Angola e Moçambique devem ser os primeiros alvos da aliança. São países com forte investimento brasileiro, especialmente na produção de açúcar e álcool para exportação para o mercado europeu, por contar com benefícios tarifários. Além disso, como esses países falam português, podem usar programas desenvolvidos para o Brasil.
– O retorno esperado é ocupar o espaço de uma indústria bancária nascente. O continente tem uma baixíssima bancarização (proporção da população que usa serviços bancários), de 15% em alguns países – disse o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.
– Nossa presença na África é de longa data, e acreditamos que o potencial de crescimento com a associação é extraordinário – disse Ricardo Salgado, presidente do banco português, ressaltando que propôs o negócio aos brasileiros.
Fonte: Zero Hora
até breve
Dentro de 60 ou 90 dias, os três devem formar uma gestora financeira que comandará as atuais operações do Banco Espírito Santo (BES) na África, além de investir em aquisições e abertura de novas agências. Para os bancos brasileiros, é uma forma de se expandir no Exterior e enfrentar redes cada vez mais internacionalizadas, como as de HSBC e Santander.
Na avaliação de Alberto Borges Matias, especialistas em estratégia financeira, Angola e Moçambique devem ser os primeiros alvos da aliança. São países com forte investimento brasileiro, especialmente na produção de açúcar e álcool para exportação para o mercado europeu, por contar com benefícios tarifários. Além disso, como esses países falam português, podem usar programas desenvolvidos para o Brasil.
– O retorno esperado é ocupar o espaço de uma indústria bancária nascente. O continente tem uma baixíssima bancarização (proporção da população que usa serviços bancários), de 15% em alguns países – disse o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.
– Nossa presença na África é de longa data, e acreditamos que o potencial de crescimento com a associação é extraordinário – disse Ricardo Salgado, presidente do banco português, ressaltando que propôs o negócio aos brasileiros.
Fonte: Zero Hora
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