O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, admitiu neste sábado a necessidade de mais recursos para o setor. Porém, ele disse que o governo não pensa em reeditar ou criar nenhum imposto para arrecadar mais verbas. O ministro afirmou nunca ter discutido a reedição da CPMF para financiar a saúde, e o que pretende é reforçar os mecanismos de controle, como um programa de avaliação do SUS, para a população acompanhar como se define a prioridade dos recursos.
O líder da pasta comentou ainda o primeiro levantamento do índice de infestação predial do mosquito da Dengue, realizado no Rio. Padilha disse que o documento mostra que 91% dos focos do mosquito da dengue no Rio estão dentro da casa das pessoas. Segundo o estudo, a capital fluminense tem infestação média quase três vezes e meia superior ao que é considerado tolerável pelo Ministério da Saúde.
Sobre a paralisação de médicos por convênio e planos de saúde, Padilha informou que o Ministério da Saúde não tem instrumentos para entrar nessa discussão, por ser uma relação privada entre profissionais de saúde e operadoras, mas disse torcer para que médicos e operadoras entrem em acordo sobre pagamento de honorários o mais rápido possível, para que a reivindicação não atrapalhe o serviço de saúde feito à população que paga planos nesse período de epidemia.
Fonte: SRZD
até breve
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