segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Governo traça perfil da nova classe média brasileira


Pela primeira vez no Brasil, a classe C corresponde a mais da metade da população. Hoje, 95 milhões de pessoas fazem parte dessa camada social, com renda mensal familiar entre R$ 1 mil e R$ 4 mil. Isso significa que o perfil socioeconômico do país mudou. Nos últimos sete anos, a chamada nova classe média – composta, sobretudo, por jovens com emprego formal, alto potencial de consumo e características heterogêneas – teve um aumento superior a 40% em sua renda familiar, o que permitiu maior poder de compra, acesso à tecnologia e ingresso em faculdades, por exemplo.

Na última década, 31 milhões de pessoas entraram na classe média brasileira, resultado das políticas de proteção social, da retomada do crescimento econômico inclusivo, da expansão do emprego e do acesso ao crédito, assim como do aumento no grau de escolarização da sociedade. Os dados, da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), mostram que esse desenho atual exige a implementação de ações de governo específicas, voltadas para esse segmento.

“É preciso estudar detalhadamente este grupo de brasileiros, criar uma trava nas políticas social e econômica para que não retornem à situação de pobreza, assim como criar políticas capazes de lhes dar segurança nessa nova condição social e oferecer perspectivas de novos avanços”, defende o ministro Moreira Franco, da SAE.

Com o objetivo de discutir os principais desafios para o desenvolvimento da nova classe média no Brasil, a SAE promove nesta segunda-feira (8/8) o seminário Políticas Públicas para uma Nova Classe Média. O Blog do Planalto transmitiu ao vivo a abertura do evento e, em breve, postaremos aqui as imagens.

Durante o evento, será divulgado um estudo detalhado do perfil da classe média brasileira. O levantamento ficará disponível na página da Secretaria.

Fonte: Porto Gente

até breve

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