quarta-feira, 13 de abril de 2011

Reunião pode acabar com greve dos vigilantes no Rio


Desembargador irá se reunir com Sindicato em busca de um acordo pacífico.

Durante a tarde desta quarta-feira (13), o Sindicato das Empresas de Segurança Privada vai se reunir com o desembargador Carlos Alberto Araújo Drummond, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho, do Rio de Janeiro, às 16 horas, na sede do Tribunal para negociar o fim da greve dos vigilantes.


Visando promover a conciliação entre as partes, o desembargador que está responsável pela Presidência da Seção Especializada em Dissídios Coletivos irá tentar um acordo. Embora a adesão à greve dos vigilantes no norte e noroeste fluminense seja grande, já que a categoria se organiza nessas áreas desde o dia 23 de março, a paralisação programada para a cidade do Rio de Janeiro ainda conta com pouco apoio.


Reivindicações

Em todo o Estado, cerca de 170 agências estão paralisadas com a greve nas regiões norte e noroeste, serrana, dos lagos e sul fluminense. A categoria reivindica aumento de salário e reajuste do tíquete refeição.


Os vigilantes querem um reajuste de 10% no salário, além da inflação do ano passado e um aumento do tíquete de R$ 8,20 para R$15. Os patrões dizem que já acertaram o reajuste da categoria em 1,5% além da inflação com alguns sindicatos, mas os grevistas não reconhecem o acordo.


Nesta segunda-feira (11), a greve chegou à Volta Redonda e Barra Mansa, no sul fluminense, onde 40 agências bancárias não abriram por falta de vigilantes. Em Campos dos Goytacazes e região os bancos continuam fechados ao público há 20 dias. As lotéricas também fecharam por falta de segurança. Em Macaé e Nova Friburgo as agências também estão paralisadas.


A greve de vigilantes começou no dia 23 de março, em Campos e seguiu para outros municípios do Estado, como Macaé e Nova Friburgo. O Ministério Público do Trabalho considerou a greve legal nos três municípios, permitindo, por meio de acordo entre sindicatos e banqueiros, que as 117 agências dessas três cidades funcionassem internamente com apenas um vigilante. Na última quinta-feira (7) uma agência do banco Itaú abriu com vigilantes que foram contratados em outro Estado.


Fonte: R7


até breve

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