Informações pessoais de 12 milhões de inscritos nos últimos três anos ficaram disponíveis em siteApós revelação de que dados pessoais de 12 milhões de inscritos nas últimas três edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram expostos na internet, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) informou ontem que vai apurar as causas e os responsáveis pelo vazamento das informações. A divulgação indevida dos dados ocorreu por uma “fragilidade no sistema”, segundo o presidente do Inep, Joaquim Soares Neto.
Segundo Soares, o problema já foi corrigido e os dados já estão em sigilo. O vazamento das informações foi revelado ontem em reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.
Por pelo menos três horas, entre as 14h e as 17h de terça-feira, os estudantes cadastrados tiveram informações como nome, RG, CPF, data de nascimento e nome da mãe expostos em links abertos no site do Inep. As listas eram de uso interno do instituto responsável pela organização do Enem e não deveriam estar disponíveis livremente. Os links davam acesso aos arquivos com todos os inscritos das edições de 2007, 2008 e 2009, sem a necessidade de senha.
Os endereços já estavam fora do ar às 17h de terça, após o Ministério da Educação (MEC) ter sido avisado da falha. Segundo o Inep, “os dados eram colocados numa área reservada do site, com endereço específico, e liberados para instituições de ensino superior que solicitassem para utilização nos seus processos seletivos”. Ainda de acordo com o instituto, essas instituições “se comprometiam a não divulgar os dados e teriam acesso mediante usuário e senha.”
O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse que o Ministério e a Polícia Federal estão à disposição do ministro da Educação, Fernando Haddad, se quiser ajuda na investigação do vazamento dos dados. Há quase um ano, o Enem coleciona problemas. O mais grave deles ocorreu em outubro de 2009. Após ser impressa, a prova do Enem acabou furtada. O vazamento das questões fez com que o governo adiasse o exame.
O exame
Segundo Soares, o problema já foi corrigido e os dados já estão em sigilo. O vazamento das informações foi revelado ontem em reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.
Por pelo menos três horas, entre as 14h e as 17h de terça-feira, os estudantes cadastrados tiveram informações como nome, RG, CPF, data de nascimento e nome da mãe expostos em links abertos no site do Inep. As listas eram de uso interno do instituto responsável pela organização do Enem e não deveriam estar disponíveis livremente. Os links davam acesso aos arquivos com todos os inscritos das edições de 2007, 2008 e 2009, sem a necessidade de senha.
Os endereços já estavam fora do ar às 17h de terça, após o Ministério da Educação (MEC) ter sido avisado da falha. Segundo o Inep, “os dados eram colocados numa área reservada do site, com endereço específico, e liberados para instituições de ensino superior que solicitassem para utilização nos seus processos seletivos”. Ainda de acordo com o instituto, essas instituições “se comprometiam a não divulgar os dados e teriam acesso mediante usuário e senha.”
O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse que o Ministério e a Polícia Federal estão à disposição do ministro da Educação, Fernando Haddad, se quiser ajuda na investigação do vazamento dos dados. Há quase um ano, o Enem coleciona problemas. O mais grave deles ocorreu em outubro de 2009. Após ser impressa, a prova do Enem acabou furtada. O vazamento das questões fez com que o governo adiasse o exame.
O exame
- Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o Ensino Médio em anos anteriores.
- O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no Ensino Superior, complementando ou substituindo o vestibular.
até breve
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