segunda-feira, 4 de abril de 2011

Um imposto estepe chamado IOF


Nos últimos quatro anos, toda vez que precisa compensar perdas de arrecadação com outros impostos, o governo lança mão do IOF.


O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) existe desde 1966, mas foi nos últimos quatro anos que se tornou presença constante no noticiário. É que o tributo tem sido usado frequentemente como um estepe, ou seja, como uma saída de que o governo lança mão toda vez que precisa compensar perdas de arrecadação com outros impostos.


Um exemplo foi a rejeição à prorrogação da CPMF, em 13 de dezembro de 2007. Bastaram quatro dias para que o Planalto, derrotado no Congresso, publicasse o decreto nº 6 306 no Diário Oficial, aumentando em 0,38 ponto porcentual a alíquota do IOF para todas as operações de crédito (com exceção do crédito rural e imobiliário).


Desde então, o mesmo decreto já sofreu quinze alterações, que modificaram diversas alíquotas – com destaque para os aumentos recentes das taxas de IOF que incidem sobre compras com cartão de crédito e empréstimos de curto prazo feitos no exterior.


Fonte: veja


até breve

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